Moradia popular é comentada na Câmara

por Assessoria Comunicação publicado 08/05/2008 20h10, última modificação 21/06/2021 09h51
O programa de moradia popular de Curitiba, que, nesta semana, recebeu um adicional de 92 apartamentos na região do Sítio Cercado, entregues pelo prefeito Beto Richa, foi tema de comentário  na Câmara Municipal, pelo vereador Adenival Gomes (PT).  
As famílias com renda entre três e quatro salários mínimos,  cadastradas na Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) receberam as chaves de unidades no Residencial Ilha do Cardoso. O novo conjunto está  localizado na Rua Tijucas do Sul, principal via de acesso ao Bairro Novo, e representa um investimento feito pela Prefeitura de mais de R$ 3 milhões, em parceria com o Programa de Arrendamento Residencial (PAR), da Caixa Econômica Federal.
Política habitacional
Detalhes históricos sobre a região foram traçados pelo parlamentar, na tribuna do Legislativo. Segundo Adenival, “o atendimento à moradia de baixa renda é fruto de movimentos iniciados em 1986, que acabaram por formar o Bairro Novo.” Presente à inauguração, o vereador quis ressaltar o investimento  de recursos públicos no programa de moradia feito pelo governo Lula, não só em Curitiba, mas em todo o País.  Em sua opinião, “a política habitacional do atual governo deveria receber maior divulgação em ocasiões como esta”.
Contrapartida
Concordando, em parte, com as declarações de Adenival, o líder do governo, Mario Celso Cunha (PSB), ratificou que o programa de moradia de baixa renda em Curitiba “é fruto de entendimento entre os movimentos sociais e o  prefeito Beto Richa, que tem demonstrado atenção fora do comum a esta necessidade da população.”
Discordou do parlamentar petista, entretanto, quanto aos critérios que embasam  o repasse de verbas para a capital paranaense.  Para Mario Celso, “o que tem garantido investimento no setor habitacional local é a boa fundamentação  de projetos técnicos que justificam  as verbas. Com isso, a cidade ganha em desenvolvimento social.”
O vereador também esclareceu como são feitos os repasses. “Todos em cima de contrapartida tributária. Não há investimentos a fundo perdido, como se imagina, ao contrário. Enquanto Curitiba proporciona ao governo federal mais de R$ 9 bilhões, recebe de volta injeção em programas  que chegam a apenas R$ 817 milhões.”