Mobilização contra o abuso sexual infantil tem apoio
No Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, nesta terça-feira (18), os vereadores de Curitiba receberam, durante a sessão plenária, os conselheiros tutelares Raul Correia, do Portão, e Maurilia Targino da Silva, da CIC. Eles apresentaram dados de violência sexual notificados na rede de proteção em 2009 e pediram empenho para a criação de políticas públicas e destinação de recursos. “Foram mais de 4,7mil notificações, sendo a maioria das vítimas residentes em Curitiba”, enfatizaram.
O vereador Pedro Paulo (PT), que tem como uma de suas bandeiras a defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, esclareceu que o 18 de maio, como data de combate, foi instituído em âmbito federal em razão de crime ocorrido nesse dia, no ano de 1973, quando rapazes, de famílias da mais alta elite capixaba, provavelmente drogados, raptaram a pequena Araceli Cabrera Crespo. “Após drogar e violentar a menina, não sendo o bastante, ainda desfiguraram seu rosto com ácido”, afirmou, lamentando que “até hoje os assassinos não cumpriram um único dia de prisão”.
O conselheiro tutelar Raul Correia, que busca apoio dos vereadores, salientou a necessidade de conscientizar a população sobre a gravidade da violência sexual e, principalmente, estimular e encorajar as vítimas a revelarem situações deste tipo de crime. “Precisamos assegurar a proteção social à criança, adolescentes e famílias em situação de violência, abuso e exploração sexual”, disse, acrescentando que, para isso, é preciso condições financeiras e efetivo suficiente para atender a demanda.
Dados da Coordenação da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente, de acordo com Correia, mostram que, no caso das crianças menores de 12 anos, o agressor mais frequente é o vizinho, seguido pelo conhecido da criança ou da família. Depois vem o pai e o padrasto. Na maior parte das vezes, a violência ocorre em casa ou perto da residência. Quanto aos maiores de 12 anos, há um predomínio do agressor ser desconhecido e a agressão acontecer fora de casa.
O vereador Pedro Paulo (PT), que tem como uma de suas bandeiras a defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, esclareceu que o 18 de maio, como data de combate, foi instituído em âmbito federal em razão de crime ocorrido nesse dia, no ano de 1973, quando rapazes, de famílias da mais alta elite capixaba, provavelmente drogados, raptaram a pequena Araceli Cabrera Crespo. “Após drogar e violentar a menina, não sendo o bastante, ainda desfiguraram seu rosto com ácido”, afirmou, lamentando que “até hoje os assassinos não cumpriram um único dia de prisão”.
O conselheiro tutelar Raul Correia, que busca apoio dos vereadores, salientou a necessidade de conscientizar a população sobre a gravidade da violência sexual e, principalmente, estimular e encorajar as vítimas a revelarem situações deste tipo de crime. “Precisamos assegurar a proteção social à criança, adolescentes e famílias em situação de violência, abuso e exploração sexual”, disse, acrescentando que, para isso, é preciso condições financeiras e efetivo suficiente para atender a demanda.
Dados da Coordenação da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente, de acordo com Correia, mostram que, no caso das crianças menores de 12 anos, o agressor mais frequente é o vizinho, seguido pelo conhecido da criança ou da família. Depois vem o pai e o padrasto. Na maior parte das vezes, a violência ocorre em casa ou perto da residência. Quanto aos maiores de 12 anos, há um predomínio do agressor ser desconhecido e a agressão acontecer fora de casa.
Reunião
Na próxima semana, de acordo com os vereadores Pedro Paulo e Tico Kuzma (PSB), com o apoio do presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB), e do líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSB), representantes dos 45 Conselhos Tutelares de Curitiba devem participar de reunião na Câmara. A ideia é fazer um diagnóstico do setor.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba