Mobilidade urbana norteia requerimentos à prefeitura

por Assessoria Comunicação publicado 17/04/2012 18h35, última modificação 16/08/2021 14h54
Foram apresentados dois requerimentos à prefeitura de Curitiba ligados à mobilidade urbana, com o objetivo de desafogar o trânsito e diminuir a emissão de gases poluentes. De autoria do vereador Professor Galdino (PSDB), as propostas pedem a criação da iniciativa intitulada “Tarifa Única”, para que o usuário do sistema de transporte coletivo pague apenas uma passagem na viagem de retorno, dentro do limite de tolerância de duas horas, e de um programa de locação de bicicletas no anel central.
“Curitiba é vanguarda. É vanguarda em urbanismo, em meio ambiente, em transporte coletivo. Enfim, podemos falar com muito orgulho de nossa cidade, mas não podemos viver de passado. É preciso criar, todos os dias, melhorias para que continuemos caminhando à frente dos problemas que costumam afetar as grandes cidades”, justifica o parlamentar.
Para o vereador, a tarifa única dentro do limite de tolerância seria um incentivo para o cidadão deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte público, por meio de um cartão específico. “Se permitirmos que um cidadão desembarque de um ônibus para questões rápidas, e retorne sem a necessidade de pagar uma nova passagem, traremos um novo usuário para o sistema de transporte coletivo: aquele que prefere andar de carro para ações do cotidiano que não demandam muito tempo, porque não compensaria pagar o valor de duas passagens para isso”, avalia Galdino.
O outro requerimento, para o aluguel de bicicletas, também pretende solucionar o congestionamento do trânsito no anel central e diminuir a poluição. “Acreditamos que é pedalando que Curitiba evitará maiores complicações com o trânsito e redução da emissão de gases poluentes. Já temos bons exemplos no Brasil e em cidades estrangeiras de incentivo ao uso da bicicleta”, disse.
A proposta é para que os pontos de aluguel dos veículos não poluentes sejam próximos a estacionamentos, para que o cidadão deixe o carro e adote a bicicleta na região central da capital, especialmente em deslocamentos de curta distância e nos horários de pico.
“A mobilidade urbana não é apenas um problema que interfere na necessidade de ir e vir do cidadão, mas é uma questão ambiental e de saúde, uma vez que a poluição, o aumento do volume de acidentes e o estresse gerado pelas complicações do trânsito nas grandes cidades não pode, de forma alguma, ser minimizado ou tratado como uma questão a ser discutida em um outro momento. É uma questão atual e não pode ser protelada”, finaliza o vereador.