Mobilidade Urbana é debatida na Câmara
O projeto Mobilidade Curitiba: Ideias para Transformar o Trânsito em Nossa Cidade, promovido pelo vereador Jonny Stica (PT), teve sua primeira etapa de minipalestras realizada na noite desta quinta-feira (11), no plenário da Câmara Municipal. “O objetivo é tratar de forma abrangente o problema, trazendo a visão de profissionais de diversas áreas e instituições, além de dar a oportunidade ao público participar, debatendo”, informa o parlamentar.
Entre os participantes, estavam o arquiteto Fábio Duarte, professor dos cursos de pós-graduação e mestrado em Gestão Urbana da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR); Carlos Bittencourt, diretor-executivo do projeto Carona Solidária; Eloy Fassi Casagrande Jr, pós-doutor em Inovação Tecnológica e Sustentabilidade pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa e coordenador do Escritório Verde da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Carlos Motta, engenheiro mecânico e diretor de Relações Institucionais da Fiel Indústria de Veículos; Rodrigo Alves, membro da equipe de engenharia de operações de trânsito da Urbs, e a psicóloga Iara Thielen, coordenadora do Núcleo de Psicologia do Trânsito da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Fábio Duarte falou sobre alguns dos atuais problemas no trânsito em Curitiba, ressaltando que muitas soluções são propostas sobre dois pilares: em relação aos veículos, ou no que diz respeito a vias, à engenharia de tráfego. Afirmou que as respostas que os planejadores em Curitiba deram aos problemas de mobilidade funcionaram bem por muito tempo, mas que agora precisam ser revistas. Também apresentou gráficos correlacionando o adensamento populacional e a demanda por transporte coletivo.
Carlos Bittencourt apresentou o trabalho do Carona Solidária, ONG que trabalha com o incentivo às caronas, mostrando resultados e vantagens aos usuários, às empresas, às cidades e ao meio ambiente que iniciativas como esta podem oferecer. Bittencourt ainda afirmou que para que estes trabalhos possam ser ainda mais eficazes é necessário o apoio do poder público.
Um escritório construído com tecnologias limpas e materiais reciclados e com baixo impacto ambiental. Eloy Fassi Casagrande Jr. apresentou o Escritório Verde, um projeto realizado pela UTFPR. “Não se trata de algo alternativo. Todo o escritório foi construído com tecnologias já disponíveis no mercado”, destacou o professor, ressaltando ainda a relevância de projetos como esse, o carro elétrico e a bicicleta movida a célula de hidrogênio, também em andamento na UTFPR, e que conta com diversas parcerias.
Carro elétrico
Carlos Motta apresentou o Pompéo, o carro elétrico paranaense, já apresentado em feiras especializadas. “Não pretendemos propor soluções para a mobilidade urbana que abram mão do transporte coletivo e do incentivo ao seu uso”, destacou o engenheiro, mostrando as vantagens, resultados de testes e outras ideias que reduzem os custos do transporte urbano privado com carros elétricos, como as várias alternativas para recarga das baterias desses automóveis.
Rodrigo Alves, da Urbs, apresentou as atribuições da instituição e as várias ações desenvolvidas para segurança e fluidez viária, a prioridade que tem sido dada ao transporte coletivo seja por projetos técnicos como por meio de campanhas educativas. Também discorreu sobre projetos como o SIM (Sistema Integrado de Mobilidade).
Antes do espaço aberto para perguntas e apresentação de ideias e propostas, a psicóloga Iara Thielen, em seu pronunciamento, trouxe à reflexão o quanto, de fato, a engenharia e a tecnologia podem oferecer segurança no trânsito. “É preciso levar em conta o comportamento humano, que permeia todas estas questões”, afirmou, enfatizando dois pólos relacionados à mobilidade e ao trânsito: o eu e o outro. Iara ressaltou as propensões naturais do ser humano para ser leniente com suas próprias faltas e infrações e o rigor com que trata o erro alheio, e que isso tem consequências conhecidas no dia a dia no trânsito nas grandes cidades. Também criticou o subjetivismo com que algumas pessoas encaram as leis de trânsito, como se as regras e normas não se aplicassem a elas.
No dia 27, ocorre a segunda rodada do projeto Mobilidade Curitiba, tendo o uso das bicicletas como tema principal a ser debatido.
Entre os participantes, estavam o arquiteto Fábio Duarte, professor dos cursos de pós-graduação e mestrado em Gestão Urbana da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR); Carlos Bittencourt, diretor-executivo do projeto Carona Solidária; Eloy Fassi Casagrande Jr, pós-doutor em Inovação Tecnológica e Sustentabilidade pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa e coordenador do Escritório Verde da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Carlos Motta, engenheiro mecânico e diretor de Relações Institucionais da Fiel Indústria de Veículos; Rodrigo Alves, membro da equipe de engenharia de operações de trânsito da Urbs, e a psicóloga Iara Thielen, coordenadora do Núcleo de Psicologia do Trânsito da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Fábio Duarte falou sobre alguns dos atuais problemas no trânsito em Curitiba, ressaltando que muitas soluções são propostas sobre dois pilares: em relação aos veículos, ou no que diz respeito a vias, à engenharia de tráfego. Afirmou que as respostas que os planejadores em Curitiba deram aos problemas de mobilidade funcionaram bem por muito tempo, mas que agora precisam ser revistas. Também apresentou gráficos correlacionando o adensamento populacional e a demanda por transporte coletivo.
Carlos Bittencourt apresentou o trabalho do Carona Solidária, ONG que trabalha com o incentivo às caronas, mostrando resultados e vantagens aos usuários, às empresas, às cidades e ao meio ambiente que iniciativas como esta podem oferecer. Bittencourt ainda afirmou que para que estes trabalhos possam ser ainda mais eficazes é necessário o apoio do poder público.
Um escritório construído com tecnologias limpas e materiais reciclados e com baixo impacto ambiental. Eloy Fassi Casagrande Jr. apresentou o Escritório Verde, um projeto realizado pela UTFPR. “Não se trata de algo alternativo. Todo o escritório foi construído com tecnologias já disponíveis no mercado”, destacou o professor, ressaltando ainda a relevância de projetos como esse, o carro elétrico e a bicicleta movida a célula de hidrogênio, também em andamento na UTFPR, e que conta com diversas parcerias.
Carro elétrico
Carlos Motta apresentou o Pompéo, o carro elétrico paranaense, já apresentado em feiras especializadas. “Não pretendemos propor soluções para a mobilidade urbana que abram mão do transporte coletivo e do incentivo ao seu uso”, destacou o engenheiro, mostrando as vantagens, resultados de testes e outras ideias que reduzem os custos do transporte urbano privado com carros elétricos, como as várias alternativas para recarga das baterias desses automóveis.
Rodrigo Alves, da Urbs, apresentou as atribuições da instituição e as várias ações desenvolvidas para segurança e fluidez viária, a prioridade que tem sido dada ao transporte coletivo seja por projetos técnicos como por meio de campanhas educativas. Também discorreu sobre projetos como o SIM (Sistema Integrado de Mobilidade).
Antes do espaço aberto para perguntas e apresentação de ideias e propostas, a psicóloga Iara Thielen, em seu pronunciamento, trouxe à reflexão o quanto, de fato, a engenharia e a tecnologia podem oferecer segurança no trânsito. “É preciso levar em conta o comportamento humano, que permeia todas estas questões”, afirmou, enfatizando dois pólos relacionados à mobilidade e ao trânsito: o eu e o outro. Iara ressaltou as propensões naturais do ser humano para ser leniente com suas próprias faltas e infrações e o rigor com que trata o erro alheio, e que isso tem consequências conhecidas no dia a dia no trânsito nas grandes cidades. Também criticou o subjetivismo com que algumas pessoas encaram as leis de trânsito, como se as regras e normas não se aplicassem a elas.
No dia 27, ocorre a segunda rodada do projeto Mobilidade Curitiba, tendo o uso das bicicletas como tema principal a ser debatido.
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