Mestre Déa indica medalha a jornalista

por Assessoria Comunicação publicado 07/11/2008 19h35, última modificação 22/06/2021 09h04
O jornalista Carlos Alberto Pessôa, o Nego Pessôa, cultuado cronista, que começou a escrever para a imprensa em 1966, receberá a medalha de mérito Fernando Amaro. A homenagem é uma iniciativa do vereador Mestre Déa (sem partido) e será entregue na próxima segunda-feira (10), na Câmara Municipal de Curitiba. Na oportunidade, também será entregue o prêmio Professor João Crisóstomo Arns.
A cada edição anual destas duas premiações, os vereadores escolhem escritores, jornalistas, poetas e professores que se notabilizaram no ano anterior com produções literárias ou na área da educação. Neste ano, 37 profissionais serão premiados na cerimônia, que acontecerá no plenário do Palácio Rio Branco, a partir das 20h.
Para Mestre Déa, é uma surpresa que um dos melhores e mais bem conceituados jornalistas do Paraná ainda não tenha sido indicado para receber tal prêmio. "Trata-se de um profissional que fez história ao lado de outros grandes jornalistas paranaenses e, sem dúvida alguma, merece esta homenagem", destacou o parlamentar.
Filho de Matilde Anciutti e João de Mattos Pessôa, o jornalista Carlos Alberto Pessôa nasceu na cidade de Irati, mas foi na capital paranaense que construiu sua história. Mudou-se para Curitiba em 1959 para cursar o científico no Colégio Estadual do Paraná, celeiro de grandes talentos.
Começou a escrever para imprensa em 1966, a pedido de Cícero do Amaral Cattani, para a revista Panorama. O resultado foi uma história sobre o futebol e suas raízes, com um texto rico e surpreendente, que marcou de forma decisiva o seu ingresso na crônica esportiva paranaense, com um perfil que comporta muita leitura e reflexão.
Carreira
Nego Pessôa, como tornou-se conhecido, trabalhou nos principais veículos de comunicação da cidade. Escritor de temas futebolísticos, crítico social, homem culto, excêntrico, bem humorado e espirituoso, tem a habilidade de brincar com as palavras e já foi apontado como um dos melhores textos da imprensa paranaense. Trabalhou nos jornais Gazeta do Povo, O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná. Outras empresas de comunicação que contaram com o jornalista foram a RIC TV, além das rádios Lumen e Clube Paranaense. Hoje, mantém o blog "Na contra mão" e escreve para a revista Idéias.
É autor dos livros "A Copa e a Crise do Futebol Brasileiro", lançado em 1970 em parceria com Walmor Marcelino; "De Letra", reunião de crônicas escritas na Gazeta do Povo e publicado em 1994, e "O Sábio de Chuteiras", em 2006, sobre seu ídolo maior, Adolfo (Russo) Milmann, craque do Fluminense de 1934 a 1944.