Mestre Déa assume defendendo a infância

por Assessoria Comunicação publicado 15/02/2007 19h10, última modificação 15/06/2021 08h41
Medidas preventivas relacionadas à educação e inseridas na formação de crianças e jovens das comunidades de Curitiba formam a principal bandeira de luta do vereador Mestre Déa (PP), que assumiu, nesta quinta-feira (15), os trabalhos no Legislativo Municipal. O parlamentar traz para a Câmara a conscientização do problema do menor sem infra-estrutura, carente, especialmente de orientação básica em sua formação. Déa se utiliza do Projeto Educando com Arte há 18 anos, para integrar, por meio da capoeira, milhares de crianças em comunidades de bairros como a Vila Lindóia, Vila Fanny, Uberlândia, Vila Torres e entidades educacionaisn como o CEI Belmiro Cézarn na Fanny, a Creche Pimpão e os atendidos pela Paróquia Menino Jesus de Praga.
Mestre Déa já chegou a ser premiado, ano passado, em fórum mundial no Rio de Janeiro, pelo desempenho no projeto que defende a aplicação da cidadania, disciplina, ecologia e socialização à infância e adolescência. O momento de consternação nacional em relação à morte do menino de seis anos João Hélio, no Rio de Janeiro, vítima de latrocínio, é especial e importante para que se voltem as atenções de toda a sociedade organizada para o investimento na formação educacional do jovem brasileiro. E Mestre Déa quer enfatizar esta questão, com os instrumentos que estiverem à sua disposição na Casa de Leis, para torná-las disciplinas curriculares na rede municipal de ensino.
O vereador considera a capoeira como o elemento viabilizador da inclusão social, acredita e “briga” há vários anos por esse reconhecimento dentro da cultura. Embora a capoeira tenha grande densidade de significados, a cultura é o melhor ambiente de divulgação, tanto pelo chamariz que exerce nos interessados ao jogo de destreza corporal, como pela transmissão das origens de sua prática.
A capoeira é um termo tupi-guarani, que retrata o mato “capuêra” (derrubado ou queimado), onde os escravos fugidos, nos tempos de iniciação dos quilombos, se defendiam de seus perseguidores, os escravocratas. Na conhecida “catimba” da capoeira pode-se, entretanto, divisar além do visível e aguçar a sensibilidade para melhorar o relacionamento humano. E é nisto que Mestre Déa aposta, com seu projeto Educando com Arte: transformar o dia-a-dia de milhares de crianças curitibanas, que ainda não têm horizontes definidos para uma convivência de fé e esperança no ser humano. Terá, para isso, o mandato legislativo.