Medidas de combate às drogas debatidas em plenário

por Assessoria Comunicação publicado 23/08/2010 19h00, última modificação 30/06/2021 10h46
O confronto entre traficantes e policiais na manhã do último sábado (21), no Rio de Janeiro, que terminou com a invasão de um hotel em São Conrado, uma morte e quatro policiais feridos, levou os vereadores de Curitiba a analisarem, mais uma vez, a questão das drogas. O tema foi abordado nesta segunda-feira (23), durante sessão plenária na Câmara Municipal. “A cidade está dominada pelas drogas, que é o maior drama enfrentado atualmente pelas famílias”, avaliou o vereador Jonny Stica (PT), ao defender maiores oportunidades aos jovens, de maneira que eles não sejam atraídos para o mundo obscuro das drogas e do tráfico. “Medidas precisam ser tomadas, para que a mesma tragédia ocorrida no Rio não aconteça em Curitiba”, opinaram os vereadores.
O papel da Secretaria Antidrogas, que tem como meta a diminuição dos índices de criminalidade e o fortalecimento da cidadania e da qualidade de vida na cidade, foi destacado pelo vereador Francisco Garcez (PSDB). “O caminho está na prevenção e conscientização e não na repressão”, disse, lembrando o programa Bola Cheia, voltado aos jovens e desenvolvido pela pasta. O programa foi implantado em 2008 e usa o esporte e cultura para afastar jovens de 12 a 25 anos, que moram em áreas consideradas de risco, das ruas e das drogas.
Na opinião da vereadora Professora Josete (PT), é preciso maior articulação entre as secretarias Antidrogas, de Educação e da Saúde com a Fundação de Ação Social (FAS). Outro problema apontado pela parlamentar foi com relação ao orçamento destinado à Antidrogas. “A verba é suficiente somente para manutenção e custeio da pasta, o que dificulta o desenvolvimento de ações efetivas de combate. Precisamos de atendimento especializado para nossas crianças e adolescentes”, afirmou, acrescentando que só o trabalho do Centro de Atendimento Psicossocial, que realiza terapias, oficinas e acompanhamento médico a dependentes químicos de drogas e álcool, não resolve”.