Médico explica importância das doações de sangue
"O mais importante é ter sangue em estoque já que é preciso de 12 a 24 horas para que se possa liberar o sangue coletado". A afirmação é do médico Giorgio Baldanzi, do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná - Hemepar e diretor do Hemobanco, que falou durante a tribuna livre desta quarta-feira (26), na Câmara de Curitiba sobre as atividades desenvolvidas pela entidade e a Campanha de Doação de Sangue. O médico atendeu convite do vereador Aladim Luciano (PV), com apoio do presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB) e do líder do prefeito na Câmara, vereador Mario Celso Cunha (PSDB).
Em sua saudação, Aladim Luciano falou da dificuldade da doação e lembrou que é uma atitude de fundamental importância para que os hospitais tenham estoque de emergência para realização de cirurgias. "É preciso mudar esta realidade e promover a conscientização e educação dos cidadãos nesse sentido. Doar sangue é doar vida", finalizou.
Procedimento
O médico explicou a diferença entre hemocomponentes e hemoderivados. Os hemocomponentes são produtos obtidos a partir do sangue total por meio de centrifugação e congelamento. Os hemoderivados são produtos obtidos a partir do plasma por meio de processos físico-químicos, geralmente produzido em escala industrial albumina, gamaglobulinas, concentrados de fatores de coagulação. "Para ser doador é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar no mínimo 50 quilos; estar descansado e alimentado; apresentar documento oficial de identidade com foto. Homens devem fazer intervalo de 60 dias entre uma doação e outra e podem submeter-se a até quatro doações por ano. Para as mulheres o intervalo é de 90 dias e podem doar até três vezes por ano", explicou. Antes da retirada do sangue, é feito teste para medir a pressão arterial, peso e altura do doador. Além disso, cada doador preenche questionário sobre saúde e questões pessoais e recebe panfletos explicativos e de incentivo à doação de medula óssea. Também é conferido se são portadores de doenças como hepatite viral, diabetes, epilepsia ou convulsão, hanseníase, hepatites B e C, aids.
Custos
"O custeio das transfusões é feito por quem recebe, já o sangue é grátis", explicou Baldanzi. Quando tem plano de saúde é o plano que arca com as despesas, os pacientes do SUS não têm qualquer ônus e os particulares têm que pagar pelo serviço, disse o médico, respondendo ao questionamento da vereadora Nely Almeida (PSDB).
Em sua saudação, Aladim Luciano falou da dificuldade da doação e lembrou que é uma atitude de fundamental importância para que os hospitais tenham estoque de emergência para realização de cirurgias. "É preciso mudar esta realidade e promover a conscientização e educação dos cidadãos nesse sentido. Doar sangue é doar vida", finalizou.
Procedimento
O médico explicou a diferença entre hemocomponentes e hemoderivados. Os hemocomponentes são produtos obtidos a partir do sangue total por meio de centrifugação e congelamento. Os hemoderivados são produtos obtidos a partir do plasma por meio de processos físico-químicos, geralmente produzido em escala industrial albumina, gamaglobulinas, concentrados de fatores de coagulação. "Para ser doador é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar no mínimo 50 quilos; estar descansado e alimentado; apresentar documento oficial de identidade com foto. Homens devem fazer intervalo de 60 dias entre uma doação e outra e podem submeter-se a até quatro doações por ano. Para as mulheres o intervalo é de 90 dias e podem doar até três vezes por ano", explicou. Antes da retirada do sangue, é feito teste para medir a pressão arterial, peso e altura do doador. Além disso, cada doador preenche questionário sobre saúde e questões pessoais e recebe panfletos explicativos e de incentivo à doação de medula óssea. Também é conferido se são portadores de doenças como hepatite viral, diabetes, epilepsia ou convulsão, hanseníase, hepatites B e C, aids.
Custos
"O custeio das transfusões é feito por quem recebe, já o sangue é grátis", explicou Baldanzi. Quando tem plano de saúde é o plano que arca com as despesas, os pacientes do SUS não têm qualquer ônus e os particulares têm que pagar pelo serviço, disse o médico, respondendo ao questionamento da vereadora Nely Almeida (PSDB).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba