Medicação em creches somente com receita
Foi aprovado em primeiro turno nesta segunda-feira (25), na Câmara de Curitiba, projeto de lei que obriga a apresentação de receita médica para remédios a serem ministrados nas creches. O objetivo da matéria, de autoria do vereador Valdenir Dias (PSB), é evitar a automedicação.
O documento, se aprovado em segundo turno e sancionado, obriga que os responsáveis pela criança apresentem a receita original expedida pelo médico, além da cópia, que deverá ser anexada ao prontuário do menor. De acordo com o vereador, que defendeu a proposta na tribuna da Casa, “se não houver a receita, os monitores da creche podem se negar a fazer a medicação solicitada, evitando possíveis problemas às crianças e, conseqüentemente, ao estabelecimento.”
Segundo Valdenir Dias, é comum que crianças em idade de creche apresentem doenças que são normais ao desenvolvimento. “Muitos pais costumam enviar remédios por conta própria. Um simples componente da fórmula pode levar a sérias conseqüências e até mesmo à morte”, argumentou.
Fizeram elogios à proposta os vereadores Paulo Salamuni (PV), Angelo Batista (PP), presidente da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Meio Ambiente da Casa; Custódio da Silva (PR), João do Suco (PSDB), Julieta Reis (DEM), Tico Kuzma (PSB) e Professora Josete (PT). A vereadora esclareceu que a Secretaria Municipal de Saúde já orienta que os professores não ministrem remédios aos alunos e que esta é uma preocupação constante dos educadores. “Normalmente, os pais dos alunos são comunicados e buscam a criança na escola. No entanto, todo e qualquer reforço é importante.”
Perigo
Valdenir Dias informou dados do Instituto Virtual de Farmacos, sobre o perigo de medicamentos consumidos com freqüência. O uso de antibióticos favorece a resistência às bactérias, perdendo efeito com o tempo. Já o colírio pode esconder ou agravar doenças como glaucoma. A vitamina C, em excesso, pode gerar distúrbios gastrointestinais e cálculo renal e a A, em crianças, hipertensão craniana.
O documento, se aprovado em segundo turno e sancionado, obriga que os responsáveis pela criança apresentem a receita original expedida pelo médico, além da cópia, que deverá ser anexada ao prontuário do menor. De acordo com o vereador, que defendeu a proposta na tribuna da Casa, “se não houver a receita, os monitores da creche podem se negar a fazer a medicação solicitada, evitando possíveis problemas às crianças e, conseqüentemente, ao estabelecimento.”
Segundo Valdenir Dias, é comum que crianças em idade de creche apresentem doenças que são normais ao desenvolvimento. “Muitos pais costumam enviar remédios por conta própria. Um simples componente da fórmula pode levar a sérias conseqüências e até mesmo à morte”, argumentou.
Fizeram elogios à proposta os vereadores Paulo Salamuni (PV), Angelo Batista (PP), presidente da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Meio Ambiente da Casa; Custódio da Silva (PR), João do Suco (PSDB), Julieta Reis (DEM), Tico Kuzma (PSB) e Professora Josete (PT). A vereadora esclareceu que a Secretaria Municipal de Saúde já orienta que os professores não ministrem remédios aos alunos e que esta é uma preocupação constante dos educadores. “Normalmente, os pais dos alunos são comunicados e buscam a criança na escola. No entanto, todo e qualquer reforço é importante.”
Perigo
Valdenir Dias informou dados do Instituto Virtual de Farmacos, sobre o perigo de medicamentos consumidos com freqüência. O uso de antibióticos favorece a resistência às bactérias, perdendo efeito com o tempo. Já o colírio pode esconder ou agravar doenças como glaucoma. A vitamina C, em excesso, pode gerar distúrbios gastrointestinais e cálculo renal e a A, em crianças, hipertensão craniana.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba