Médica derruba os mitos da epilepsia
A médica Li Hui Ling, clínica geral, com especialização em acupuntura na China, fez a palestra “Epilepsia fora das sombras”, na manhã desta quinta-feira (19), na VI Resenha Pedagógica – O professor na pesquisa e na interação, no auditório do Anexo II da Câmara de Curitiba. A atividade, que prossegue nesta sexta-feira, a partir das 8h, na sede da Escola de Educação Especial Centrau – Ensino Fundamental, tem o apoio do vereador Zé Maria (PPS). A Centrau funciona na Rua José Veríssimo, 220, Tarumã. Durante os dois dias de atividade na Câmara, Luzia Burka foi a intérprete de Libras.
Li Hui Ling falou sobre causas e diagnósticos da epilepsia, considerada uma condição neurológica e não doença. Para a especialista, ainda existem muitos mitos relacionados a esta condição, comum em 12% da população mundial. As causas podem ser genéticas, congênitas, doenças infecciosas cerebrais, vasculares, traumatismos crânio-encefálicos e substâncias tóxicas que afetam o cérebro. “Somente 30% dos casos precisam de tratamento medicamentoso”, disse, destacando que a epilepsia não é contagiosa e não é necessário prender a língua da pessoa em crise. “Sugerimos principalmente calma e alertamos que não se deve segurar a pessoa, apenas afrouxar a roupa e afastar tudo que possa machucá-la”, acrescentou.
Violência
A professora de educação física Juliana Gronke Moratone Peres e a pedagoga Ângela Guiomar Martins, ambas com especialização em educação especial, abordaram o tema “Bullying na escola”, que significa humilhar, amedrontar, agredir, intimidar, zoar, perseguir e dominar. “Todas essas situações caracterizam-se como bullying quando são intencionais e repetitivas”, informaram.
“Cabe ao professor criar regras de convivência e discuti-las com os alunos, além de buscar soluções, respeitando as diferenças de cada um. O papel da escola é avisar a não tolerância de qualquer tipo de violência, para que se criem regras gerais de disciplina, além de comunicar o fato aos pais dos envolvidos nessas situações”, disse Juliana Peres.
Conseqüências
Para quem é alvo da violência, uma das conseqüências é não conseguir superar os traumas, tornando-se adulto com problemas de relacionamentos e, em casos mais graves, chegando ao extremo de cometer o suicídio, por não superar as pressões. Já os autores dessa violência, que geralmente acontece entre os 9 e 16 anos, com percentual de 50% de meninos e 30%, meninas, tornam-se adultos anti-sociais com probabilidades de atitudes delinqüentes ou criminosas.
A professora alertou para a sinalização do aluno que é alvo da agressão, como depressão, perda do rendimento escolar, desinteresse, dispersão e falta de vontade de ir à escola. Entre as causas, a instabilidade familiar, perda de valores e consumismo. “Portanto, é fundamental que escola, professores e pais fiquem sempre atentos, buscando soluções para tornar a convivência agradável e respeitosa entre os alunos”, finalizou.
Cidadania
O tema da pedagoga Débora Kellen Kindra, especialista em educação especial, foi “Partilhando a responsabilidade da cidadania”. Ela mostrou que, “para mudar o mundo, é preciso fazer escolhas, tomar decisões, muita reflexão”, lembrando que “é necessária tranqüilidade, para colher bons frutos ao engrandecimento das pessoas”.
O futuro do mundo em que vivem preocupa as crianças. Débora Kindra fez um trabalho sobre o assunto e destacou o Protocolo de Kyoto. Através de pesquisas, os alunos demonstraram suas preocupações com o derretimento das geleiras, o aumento do nível do mar, suas causas e conseqüências. “É o nosso mundo e nossa vida. É preciso preservar”, analisou, apontando que, se cada pessoa fizer a sua parte, a força no conjunto será maior. Disse que os alunos estão fazendo a diferença na família, ao exigir a mudança de atitude dos pais. “Estas crianças estão ocupando um lugar no mundo de forma consciente”.
Trabalho individual
A fonoaudióloga e mestre em distúrbios da linguagem Taís Rodrigues Lisboa encerrou os trabalhos desta quinta-feira com a palestra “Surdez, a importância do trabalho individual”. Destacou a importância do trabalho individual com o aluno que, nesta situação, se sente acariciado e cuidado, “sendo possível desenvolver o máximo de suas potencialidades com interação e integração da escola com o meio”. Lembrou, ainda, a necessidade da participação da família. Na sua opinião, “hoje, algumas famílias colocam a responsabilidade da educação dos filhos nas instituições de ensino, sem participação efetiva”.
Li Hui Ling falou sobre causas e diagnósticos da epilepsia, considerada uma condição neurológica e não doença. Para a especialista, ainda existem muitos mitos relacionados a esta condição, comum em 12% da população mundial. As causas podem ser genéticas, congênitas, doenças infecciosas cerebrais, vasculares, traumatismos crânio-encefálicos e substâncias tóxicas que afetam o cérebro. “Somente 30% dos casos precisam de tratamento medicamentoso”, disse, destacando que a epilepsia não é contagiosa e não é necessário prender a língua da pessoa em crise. “Sugerimos principalmente calma e alertamos que não se deve segurar a pessoa, apenas afrouxar a roupa e afastar tudo que possa machucá-la”, acrescentou.
Violência
A professora de educação física Juliana Gronke Moratone Peres e a pedagoga Ângela Guiomar Martins, ambas com especialização em educação especial, abordaram o tema “Bullying na escola”, que significa humilhar, amedrontar, agredir, intimidar, zoar, perseguir e dominar. “Todas essas situações caracterizam-se como bullying quando são intencionais e repetitivas”, informaram.
“Cabe ao professor criar regras de convivência e discuti-las com os alunos, além de buscar soluções, respeitando as diferenças de cada um. O papel da escola é avisar a não tolerância de qualquer tipo de violência, para que se criem regras gerais de disciplina, além de comunicar o fato aos pais dos envolvidos nessas situações”, disse Juliana Peres.
Conseqüências
Para quem é alvo da violência, uma das conseqüências é não conseguir superar os traumas, tornando-se adulto com problemas de relacionamentos e, em casos mais graves, chegando ao extremo de cometer o suicídio, por não superar as pressões. Já os autores dessa violência, que geralmente acontece entre os 9 e 16 anos, com percentual de 50% de meninos e 30%, meninas, tornam-se adultos anti-sociais com probabilidades de atitudes delinqüentes ou criminosas.
A professora alertou para a sinalização do aluno que é alvo da agressão, como depressão, perda do rendimento escolar, desinteresse, dispersão e falta de vontade de ir à escola. Entre as causas, a instabilidade familiar, perda de valores e consumismo. “Portanto, é fundamental que escola, professores e pais fiquem sempre atentos, buscando soluções para tornar a convivência agradável e respeitosa entre os alunos”, finalizou.
Cidadania
O tema da pedagoga Débora Kellen Kindra, especialista em educação especial, foi “Partilhando a responsabilidade da cidadania”. Ela mostrou que, “para mudar o mundo, é preciso fazer escolhas, tomar decisões, muita reflexão”, lembrando que “é necessária tranqüilidade, para colher bons frutos ao engrandecimento das pessoas”.
O futuro do mundo em que vivem preocupa as crianças. Débora Kindra fez um trabalho sobre o assunto e destacou o Protocolo de Kyoto. Através de pesquisas, os alunos demonstraram suas preocupações com o derretimento das geleiras, o aumento do nível do mar, suas causas e conseqüências. “É o nosso mundo e nossa vida. É preciso preservar”, analisou, apontando que, se cada pessoa fizer a sua parte, a força no conjunto será maior. Disse que os alunos estão fazendo a diferença na família, ao exigir a mudança de atitude dos pais. “Estas crianças estão ocupando um lugar no mundo de forma consciente”.
Trabalho individual
A fonoaudióloga e mestre em distúrbios da linguagem Taís Rodrigues Lisboa encerrou os trabalhos desta quinta-feira com a palestra “Surdez, a importância do trabalho individual”. Destacou a importância do trabalho individual com o aluno que, nesta situação, se sente acariciado e cuidado, “sendo possível desenvolver o máximo de suas potencialidades com interação e integração da escola com o meio”. Lembrou, ainda, a necessidade da participação da família. Na sua opinião, “hoje, algumas famílias colocam a responsabilidade da educação dos filhos nas instituições de ensino, sem participação efetiva”.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba