Mario responde insinuações sobre corte de gastos da prefeitura
O líder do governo na Câmara Municipal, vereador Mario Celso Cunha (PSB), respondeu às insinuações de vereadores do PT sobre a economia obtida pela prefeitura de Curitiba nas despesas administrativas no primeiro quadrimestre de 2009. Mario Celso reafirmou a precisão dos números de contenção de custos, que atingiu cerca de 18% nos primeiros quatro meses do ano. Este número foi anunciado no evento de avaliação dos Contratos de Gestão e detalhado pelo secretário municipal de Finanças, Luiz Eduardo Sebastiani, em audiência pública na Câmara, na quarta-feira (27).
O secretário informou à comunidade que a administração municipal vem cumprindo a determinação do prefeito Beto Richa de cortar despesas internas não-essenciais e conseguiu uma economia de cerca de 18% nas despesas de custeio do quadrimestre, reduzindo prioritariamente os gastos burocráticos da máquina pública, como combustível, iluminação dos prédios públicos, telefonia, fotocópias e impressões. O custeio é composto por todas as despesas do município, com exceção dos investimentos em obras e da folha de pagamento do funcionalismo.
"É absurdo colocar em dúvida informações que são públicas, prestadas por uma administração que preza pela transparência e atua de forma aberta ao controle popular", diz o vereador Mario Celso. "Ao ser questionado por uma vereadora petista, o secretário explicou de forma categórica o cálculo, sem deixar dúvidas sobre a economia alcançada e sem que houvesse qualquer contestação no momento da reunião. Tudo isso está registrado nas notas taquigráficas da audiência", afirmou o líder do governo.
A conta apresentada pelo secretário é simples. O orçamento do município previa para o quadrimestre um plano de desembolso de R$ 898,5 milhões para custeio. Desse total, diante da ordem de contenção, foram efetivamente empenhados R$ 740,5 milhões. A diferença de R$ 158 milhões corresponde aos 17,6% de economia, que superaram a meta inicialmente prevista de 15%.
O vereador ressaltou que a contenção de despesas não afetou a qualidade do serviço público prestado à população, porque se deu nas despesas de cunho administrativo, preservando os investimentos em saúde, educação, limpeza pública, defesa social e todas as áreas que atendem diretamente ao cidadão.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba