Mario propõe teste de peso em ave congelada
Tendo por base resultado de pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o vereador Mario Celso Cunha (PSB) está sugerindo ao Procon que realize testes para verificar se o volume de água em aves congeladas vendidas em Curitiba está dentro dos padrões legais. Em São Paulo, de oito marcas de frango pesquisadas, sete estavam fora dos padrões, sendo que uma tinha 12% a mais de água. E o que é pior: várias destas marcas estão à venda nos supermercados da Capital, justificou.
Segundo o vereador, a exemplo de outros produtos que estão sendo mascarados, o frango congelado merece atenção por parte dos órgãos de defesa do consumidor, porque é a carne de menor preço e alimenta especialmente as famílias de mais baixa renda, que são quem mais merece atenção.
Na modalidade de teste utilizada em São Paulo, pelo IDEC, que recebe o nome de drip test (teste de gotejamento, em inglês), a ave congelada pode ter apenas 6% de seu peso composto por água. Em 2002 e 2003, o Ministério da Agricultura realizou teste com várias marcas, mas com margem de 8% do peso, sendo que no primeiro ano, 16,4% das marcas estavam irregulares e, no ano seguinte, 26%.
Infelizmente, o ministério só divulgou as marcas aprovadas, o que provavelmente serviu de estímulo para que as empresas continuassem fraudando o consumidor, como ficou demonstrado no teste. Daí, a necessidade de se promover o mesmo teste em Curitiba e noticiar amplamente quais empresas não estão respeitando nem a lei nem o bolso do consumidor, finalizou.
Segundo o vereador, a exemplo de outros produtos que estão sendo mascarados, o frango congelado merece atenção por parte dos órgãos de defesa do consumidor, porque é a carne de menor preço e alimenta especialmente as famílias de mais baixa renda, que são quem mais merece atenção.
Na modalidade de teste utilizada em São Paulo, pelo IDEC, que recebe o nome de drip test (teste de gotejamento, em inglês), a ave congelada pode ter apenas 6% de seu peso composto por água. Em 2002 e 2003, o Ministério da Agricultura realizou teste com várias marcas, mas com margem de 8% do peso, sendo que no primeiro ano, 16,4% das marcas estavam irregulares e, no ano seguinte, 26%.
Infelizmente, o ministério só divulgou as marcas aprovadas, o que provavelmente serviu de estímulo para que as empresas continuassem fraudando o consumidor, como ficou demonstrado no teste. Daí, a necessidade de se promover o mesmo teste em Curitiba e noticiar amplamente quais empresas não estão respeitando nem a lei nem o bolso do consumidor, finalizou.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba