Mario lamenta que reforma emperrou

por Assessoria Comunicação publicado 18/07/2007 16h10, última modificação 17/06/2021 07h05
O vereador Mario Celso Cunha (PSDB) lamentou que a Câmara Federal tenha entrado em recesso sem ter completado a votação da reforma política, que deveria reger as eleições municipais do ano que vem. O líder do prefeito na Câmara considera que o fato da votação ter sido transferida para o mês que vem pode ser um indicativo de que as eleições de 2008 continuarão obedecendo as atuais regras.
“Para entrar em vigência, a reforma política precisa estar aprovada um ano antes das eleições. Como não está havendo consenso e o pleito está marcado para 5 de outubro, é bastante provável que nada mude na eleição, já que o processo emperrou”, afirmou o parlamentar, que é candidato à reeleição na Câmara Municipal de Curitiba.
O vereador lembrou que a transferência da votação ocorreu depois que o plenário da Câmara não conseguiu votar o financiamento público de campanhas para os cargos majoritários. Depois da rejeição das listas preordenadas, continuou o impasse, na sessão extraordinária desta quarta-feira (18), em torno do financiamento público de campanhas para cargos majoritários (prefeito, senador, governador e presidente da República) e dos limites ao financiamento privado de campanhas para cargos proporcionais (vereador e deputados estaduais, distritais e federais).
Mario Celso disse que existe o desejo dos partidos favoráveis à reforma de votar regras de fidelidade partidária e a criação de federações partidárias como única forma de os partidos se coligarem nas eleições proporcionais. “Mas, não existe acordo entre os partidos, o que pode transformar o processo de votação, no retorno do recesso, num grande imbróglio, o que vai acabar prejudicando os candidatos às eleições municipais, que podem ser surpreendidos por mudanças nas regras do jogo eleitoral”, completou.