Mario defendeu reajuste ao conselheiro tutelar
"Dados do Instituto da Criança apontam que 24% das lesões sofridas são na cabeça, podendo atingir o sistema nervoso central e gerar seqüelas irreparáveis. Esses e outros problemas são enfrentados pelos conselheiros tutelares, que atuam diuturnamente através das administrações regionais ou, quando necessário, nos mais diferentes horários e que dependiam de um sustentáculo melhor para desempenharem suas funções", explicou Mario Celso Cunha. O parlamentar fez a defesa, na Câmara Municipal, do reajuste salarial para o corpo de conselheiros, oito tutelares, entre 40 eleitos.
Os conselheiros tutelares tiveram aprovado salário de R$ 1.070,00 com emendas que asseguram a substituição do conselheiro titular pelo suplente, em períodos superiores a um mês, previsão de recursos para custeio das atividades dos conselhos, em cada uma das regionais, e, ainda, direitos de proteção à mulher conselheira, especialmente nos casos relativos à maternidade.
O reajuste foi considerado um ato de justiça aos conselheiros, que desde 1997, atuam na defesa dos direitos da criança e do adolescente, fazendo valer o Estatuto da Criança e com trabalho que é acompanhado pela Fundação de Ação Social.
Na defesa, Mario Celso lembrou que o trabalho do conselheiro tutelar é desgastante porque exige preparo psicológico, além da capacitação profissional para tratar das mais diferenciadas situações de agressão física e psicológica. Alertou que no Brasil, 7 milhões de vítimas menores de 14 anos sofrem violência doméstica. "É um número de trágica expressividade. Significa que 750 menores sofrem violência por hora, doze menores por minuto. Tudo começa com um tapinha, um empurrão e depois evolui para um safanão, espancamento ou morte", disse.
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