Mario defende soluções para desafogar trânsito

por Assessoria Comunicação publicado 01/10/2007 20h05, última modificação 17/06/2021 10h38
As medidas que vêm sendo adotadas pela Prefeitura de Curitiba para desafogar o trânsito no centro da cidade receberam o apoio do vereador Mario Celso Cunha (PSDB) na Câmara Municipal. Segundo o parlamentar, tanto a restrição de estacionamento em algumas ruas como o reforço no policiamento de trânsito são ações que poderão apresentar resultados imediatos na circulação de veículos, especialmente nas horas de pico.
Uma das propostas entra em vigor a partir da segunda quinzena de outubro, das 17h às 20h, eliminando-se o estacionamento regulamentado nas Ruas Brigadeiro Franco, Desembargador Motta, Ângelo Sampaio e  Coronel Dulcídio. “O número de veículos nas ruas da capital vem aumentando em demasia nesse ano e será necessária a adoção de outras providências, já em estudo na Urbs e no Ippuc para que o trânsito não fique ainda pior”, defende Mário Celso.
O vereador explica que a Diretran escolheu essas ruas a partir de uma medição do fluxo de veículos realizada em toda a cidade. A proibição de estacionamento ao fim do dia poderá ser estendida a outras áreas da cidade, ao final do expediente. Durante a primeira semana da proibição do estacionamento, os motoristas serão apenas alertados sobre as mudanças. A partir da segunda semana, quem estacionar o carro irregularmente passará a ser multado.
“Temos que buscar soluções que nos afastem de propostas radicais como o rodízio de veículos, que ocorre na capital paulista, e a implantação de pedágios na zona central da cidade, sugestão que parece abusiva mas que já existe em algumas cidades européias. Curitiba tem que continuar crescendo, mas não podemos comprometer a qualidade de vida de todos nós”, defende o líder do prefeito.
Segundo Rosângela Battistella, a Diretran poderá estender a proibição de estacionamento no final do dia para outras vias. De acordo com a diretora, a prefeitura vem conversando com comerciantes e moradores das ruas onde as vagas serão retiradas.
Porém, nem todos receberam a notícia com otimismo. É o caso de Sirlei Branco, gerente de uma confeitaria que está em uma das esquinas da Brigadeiro Franco há 50 anos.