Mario critica aumento de imposto sobre consumo
De posse de um relatório do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o vereador Mario Celso Cunha criticou a expansão dos impostos sobre o consumo, especialmente de produtos de primeira necessidade. Segundo o vereador, entre os fatores que ampliaram a carga tributária para o consumidor estão os custos da ampliação da Cofins, aprovada pelo governo federal, no ano passado, dentro do projeto de reforma tributária.
Pouca gente sabe, mas para cada litro de gasolina que se paga, 53,03% correspondem a impostos. Já para beber um refrigerante em lata, o consumidor está pagando 47% de impostos. A alta tributação atinge produtos básicos como o açúcar (40,5%), o sabão em pó (42,27%), o óleo de cozinha (37,18%), a farinha de trigo (34,47%) e as carnes (18,67%). Nem mesmo o feijão e o frango escapam da voracidade fiscal, com 18% de impostos, explica o vereador, com base no relatório do IBPT.
No total, vivemos num emaranhado de 61 impostos, que arrecadam diariamente R$ 1,85 bilhão para os cofres das várias instâncias do Poder Público, acrescentou o vereador. Favorável à uma ampla revisão tributária, Mario Celso diz que nos países da União Européia as taxas sobre os produtos de consumo vão de 15% a 25% do valor agregado das mercadorias e o consumidor sabe exatamente o percentual de imposto contido no preço. Um dos produtos com maior taxação é o cigarro, sobre o qual se paga 22% de imposto na Inglaterra, por exemplo.
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