Mário Covas pode dar nome à escola pública
Tramita na Câmara de Curitiba projeto de lei do vereador Celso Torquato (PSDB) que denomina de Mário Covas uma das escolas públicas da cidade. "Covas deixou às novas gerações um exemplo impecável de conduta, baseado num compromisso rígido com a verdade. Além de sinceridade, a coerência e honestidade foram algumas das principais marcas de Covas", justifica Torquato.
Biografia
Mário Covas nasceu em Santos, em 1930, e faleceu em 2001, quando estava à frente do governo de São Paulo. Formou-se em Engenharia Civil, participando ativamente da militância da União Nacional dos Estudantes (UNE). Depois de formado, passou em concurso público para a Prefeitura de Santos.
Em 1961, candidatou-se a prefeito de Santos e ficou em segundo lugar. No ano seguinte, elegeu-se deputado federal, rumando sua trajetória política a partir do golpe militar. Mário Covas ajudou a fundar o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), liderando nomes como Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e Franco Montoro.
Com o Ato Institucional número 5, o parlamentar teve o mandato cassado e os direitos políticos suspensos por dez anos, em 1969, dedicando-se novamente à atividade de engenheiro, sem distanciar-se da política. Assim que recuperou os direitos políticos, Covas foi eleito pelos antigos companheiros do MDB presidente da legenda em São Paulo. Foi, em seguida, o principal articulador para a criação do PMDB e seu presidente estadual por três vezes.
Em 1982, voltou à Câmara dos Deputados. Em 83, foi secretário de Transportes de São Paulo. Em seguida, foi indicado prefeito de São Paulo, ficando no cargo até dezembro de 1985. Nos 33 meses em que ocupou a prefeitura, Covas priorizou obras e serviços na periferia. Era uma tentativa de "encurtar as distâncias sociais" da cidade, como costumava dizer. Dessa gestão, uma das principais marcas foi a instituição do passe gratuito para idosos no transporte coletivo.
Em 1986, foi eleito senador com 7,7 milhões de votos, a maior votação da história do país até então. Covas foi líder do PMDB na Assembléia Constituinte e articulou as comissões temáticas que garantiram a participação da sociedade na elaboração da nova Constituição.
Em junho de 1988, teve papel de destaque na fundação do Partido da Social Democracia Brasileira, um partido que, segundo ele, era uma "nova construção" e nascia "alicerçado na esperança". Meses depois, foi eleito o primeiro presidente da nova legenda. No ano seguinte, nas primeiras eleições diretas para presidente depois do fim da ditadura, Covas foi escolhido candidato pelo partido e terminou a eleição em quarto lugar.
Em 1990, o tucano foi candidato a governador de São Paulo e ficou em terceiro lugar. Nas eleições de 94, foi eleito governador daquele Estado, tendo como vice Geraldo Alckmin, a quem dedicava uma amizade fraterna.
Em sua primeira gestão à frente do Palácio dos Bandeirantes, saneou as finanças e aplicou um severo ajuste fiscal nas contas paulistas, mesmo antes da aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Em 1998, o governador foi reeleito e liderou um grande programa de investimentos para o Estado até sua morte, em 2001. Mesmo doente, Covas recusou-se a se afastar do cargo durante o tratamento de mais de dois anos contra o câncer, alegando que "trabalhar não mata ninguém". Em coerência com sua trajetória pública, o governador recusou-se a esconder "a coisa", como se referia à enfermidade, e expôs sua luta e sua fé ao País. Sua última escolha, a de recusar a UTI, deixou clara a verve de lutador.
Biografia
Mário Covas nasceu em Santos, em 1930, e faleceu em 2001, quando estava à frente do governo de São Paulo. Formou-se em Engenharia Civil, participando ativamente da militância da União Nacional dos Estudantes (UNE). Depois de formado, passou em concurso público para a Prefeitura de Santos.
Em 1961, candidatou-se a prefeito de Santos e ficou em segundo lugar. No ano seguinte, elegeu-se deputado federal, rumando sua trajetória política a partir do golpe militar. Mário Covas ajudou a fundar o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), liderando nomes como Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e Franco Montoro.
Com o Ato Institucional número 5, o parlamentar teve o mandato cassado e os direitos políticos suspensos por dez anos, em 1969, dedicando-se novamente à atividade de engenheiro, sem distanciar-se da política. Assim que recuperou os direitos políticos, Covas foi eleito pelos antigos companheiros do MDB presidente da legenda em São Paulo. Foi, em seguida, o principal articulador para a criação do PMDB e seu presidente estadual por três vezes.
Em 1982, voltou à Câmara dos Deputados. Em 83, foi secretário de Transportes de São Paulo. Em seguida, foi indicado prefeito de São Paulo, ficando no cargo até dezembro de 1985. Nos 33 meses em que ocupou a prefeitura, Covas priorizou obras e serviços na periferia. Era uma tentativa de "encurtar as distâncias sociais" da cidade, como costumava dizer. Dessa gestão, uma das principais marcas foi a instituição do passe gratuito para idosos no transporte coletivo.
Em 1986, foi eleito senador com 7,7 milhões de votos, a maior votação da história do país até então. Covas foi líder do PMDB na Assembléia Constituinte e articulou as comissões temáticas que garantiram a participação da sociedade na elaboração da nova Constituição.
Em junho de 1988, teve papel de destaque na fundação do Partido da Social Democracia Brasileira, um partido que, segundo ele, era uma "nova construção" e nascia "alicerçado na esperança". Meses depois, foi eleito o primeiro presidente da nova legenda. No ano seguinte, nas primeiras eleições diretas para presidente depois do fim da ditadura, Covas foi escolhido candidato pelo partido e terminou a eleição em quarto lugar.
Em 1990, o tucano foi candidato a governador de São Paulo e ficou em terceiro lugar. Nas eleições de 94, foi eleito governador daquele Estado, tendo como vice Geraldo Alckmin, a quem dedicava uma amizade fraterna.
Em sua primeira gestão à frente do Palácio dos Bandeirantes, saneou as finanças e aplicou um severo ajuste fiscal nas contas paulistas, mesmo antes da aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Em 1998, o governador foi reeleito e liderou um grande programa de investimentos para o Estado até sua morte, em 2001. Mesmo doente, Covas recusou-se a se afastar do cargo durante o tratamento de mais de dois anos contra o câncer, alegando que "trabalhar não mata ninguém". Em coerência com sua trajetória pública, o governador recusou-se a esconder "a coisa", como se referia à enfermidade, e expôs sua luta e sua fé ao País. Sua última escolha, a de recusar a UTI, deixou clara a verve de lutador.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba