Mario Celso destaca parcerias para manter praças e jardins

por Assessoria Comunicação publicado 21/05/2004 00h00, última modificação 12/04/2021 14h17

O vereador Mario celso, líder do Governo na Câmara, destacou a participação da iniciativa privada e organizações não governamentais (ONGs) na manutenção de praças, jardinetes e logradouros públicos de Curitiba. “Isto demonstra o grau de comprometimento do cidadão com sua cidade, pois preservar o que é de uso comum é tarefa de todos e não só da administração municipal”, observa Mario Celso.
A realização das parcerias com a iniciativa privada ou individual está prevista na lei municipal nº 7.628/91 que dispõe sobre o assunto. Quem tiver interesse deve procurar formalmente o Departamento de Parques e Praças da Secretaria do Meio Ambiente. Só não estão disponíveis para parcerias as Unidades de Conservação do Município, como parques e bosques.
De acordo com Mario Celso, no cumprimento da legislação, a Prefeitura quer ampliar o número de parcerias com a iniciativa privada e organizações não governamentais para manutenção de praças, jardinetes e logradouros públicos. No total são 900 espaços públicos à disposição dos interessados em colaborar na conservação destes locais.
A diretora de Parques e Praças da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Denise Basgal, afirma que em contrapartida a empresa terá seu nome vinculado a um dos grandes referenciais de Curitiba. “Soma-se ainda a ação de responsabilidade social que é proporcionar aos cidadãos um ambiente mais sadio e agradável”, diz a diretora.
A busca por novas parcerias é motivada pelos bons exemplos que já existem na cidade. A mais recente iniciativa é de um grupo de floriculturas e uma produtora de sementes de flores que assumiram a manutenção de um trecho dos canteiro da Avenida Manoel Ribas.
Outros locais como a Praça Didi Caillet, no Centro cívico, a Praça do Batel e canteiros da Avenida das Torres e Iguaçu também passam pela mesma experiência. No Zoológico Municipal, a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) mantém numa iniciativa inédita no País recintos para reprodução de papagaios-de-cara-roxa.
“Isto é um exemplo muito grande que Curitiba dá a outras cidades”, disse Mario Celso. Para ele, a visão do curitibano em relação à cidade é de respeito. “Quando o morador respeita sua cidade, com certeza ele vai se sentir respeitado por ela”, afirmou o vereador. “Temos a maior área verde por habitante das cidades brasileiras, contando praças e jardins, e é natural que os curitibanos, que têm uma consciência ecológica bem desenvolvida, queiram preservar este patrimônio para as futuras gerações”, constatou o líder do Governo.
Para manter os 900 espaços em bom estado de conservação, o poder público municipal gasta em média por mês R$ 200 mil. Segundo a diretora da Secretaria do Meio Ambiente, não está incluído nesta conta a ampliação das melhorias, só mesmo serviços como roçadas, pinturas, controle de pragas, correção de calçadas e conserto de equipamento.
De acordo com a Prefeitura, a parceira pode ser adotada por qualquer interessado, quer seja pessoa física ou jurídica. No entanto, a diretora afirma que o fato de assumir a manutenção de um local não dá o direito de alterar as condições originais dele. O parceiro deve seguir a risca as orientações dos técnicos da Secretaria do Meio Ambiente, e no mínimo discutir as possíveis modificações antes de implantá-las.