Mario Celso destaca ação contra exploração sexual infantil

por Assessoria Comunicação publicado 09/06/2004 00h00, última modificação 12/04/2021 15h32

O vereador Mario Celso Cunha, líder do governo na Câmara, destacou o trabalho integrado entre a Fundação de Ação Social (FAS), secretarias municipais do Meio Ambiente e Urbanismo, Vigilância Sanitária, polícias Militar e Civil, Juizado da Infância e Juventude e Conselho Tutelar públicos no combate à exploração sexual infantil. “Temos dados destes órgãos que mostram que nos 229 locais vistoriados de janeiro a abril deste ano não foram encontrados menores sendo explorados sexualmente”, afirma Mario Celso.
Em 2001, quando a ação integrada começou, foram realizadas 218 vistorias em boates, saunas, bares, bailões, motéis, postos de combustíveis, hotéis de alta rotatividade e pensões. De acordo com Mario Celso, naquele ano, a equipe constatou que 26 adolescentes estavam sendo exploradas nesses locais. No ano passado, apesar de as vistorias terem aumentado para 470 foram encontradas 14 menores na mesma situação.
“O trabalho funciona como medida de proteção e tem surtido efeito. Temos encontrado cada vez menos meninas nas casas noturnas”, afirmou Sueli Grossmann, psicóloga da FAS, que junto com outros colegas da Fundação trabalha nas madrugadas para encaminhar os menores para suas famílias ou para abrigos.
Além de trabalhar na prevenção, a Prefeitura de Curitiba inaugurou em março o Centro de Referência para Atendimento de Crianças e Adolescentes Vítimas de Exploração e Abuso Sexual, que funciona junto ao viaduto do Capanema, no Rebouças. Nele foram atendidas em abril, 380 criaças e adolescentes. “São ações como essas que demonstram o grau de envolvimento da cidade no combate a este problema que não é só de Curitiba, mas do Brasil todo”, disse Mario Celso.
Com uma equipe que possui psicólogos, assistentes sociais e educadores, o Centro é resultado de parceria entre o município e o projeto Sentinela, do governo federal e tem o apoio da ONG Centro de Convivência Menina Mulher. Ele oferece apoio às vítimas, suas famílias e também trabalha com os agressores.