Mario Celso defende jornaleiros

por Assessoria Comunicação publicado 31/03/2010 21h30, última modificação 29/06/2021 08h25
Autor da lei 10.755/2003, que regulamentou o serviço de bancas de revistas e jornais em Curitiba, o vereador Mario Celso Cunha (PSB) voltou a defender os jornaleiros contra a tentativa de liberar as farmácias e drogarias para a venda de jornais e revistas.
O líder do prefeito na Câmara Municipal disse que já conversou com o vereador proponente e que este entendeu a situação dos donos de bancas e decidiu apoiá-los, alterando seu projeto. Mario Celso disse que “é importante protegermos estes pequenos empreendedores que, direta ou indiretamente, somam aproximadamente 15 mil pessoas. A categoria já enfrenta várias concorrências desleais e deve ser respeitada pela luta diária no atendimento a milhares de pessoas. O jornaleiro não tem folga, atuando em domingos e feriados e levantando às quatro horas da manhã para pegar os jornais e revistas”.
O presidente do Sindicato dos Vendedores de Jornais e Revistas do Estado do Paraná (Sinjor-PR), Gregório de Bem, entrou nesta luta contra a concorrência desleal, afirmando que, “desde que os supermercados e algumas farmácias passaram a vender estes produtos, fomos totalmente prejudicados. Não vamos aceitar calados mais esta tentativa  de intromissão. As bancas têm um importante papel na disseminação da cultura e conhecimento geral. Nós merecemos respeito”, completou.
Mario Celso afirmou que “já existe uma norma regulada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que proíbe a venda de jornais e revistas nas farmácias, inclusive restringindo a comercialização de vários gêneros, além daqueles de sua destinação original, que são os medicamentos.”
Farmacêuticos
O líder, que também é vice-presidente União dos Vereadores do Paraná, lembrou que no Brasil cerca de 5% das farmácias são clandestinas e 17% não têm farmacêutico responsável. “São dados do Conselho Federal de Farmácia (CFF) que nos preocupam, pois existem leis obrigando as farmácias a manter farmacêuticos formados. Em média, dez mil pessoas se formam em Farmácia por ano no Brasil. Esta gente precisa de colocação e os usuários necessitam de um atendimento correto e profissional.
O jornaleiro José Mainheriche afirmou que “não temos nada contra as farmácias, mas não podemos aceitar que elas passem a vender jornais e revistas , que é  nossa função. Já encontramos muitas dificuldades nos negócios, enfrentando concorrência de postos de gasolina, açougues e supermercados, além de produtos alternativos. Falamos com o vereador Mario Celso e ficamos na certeza de que seremos atendidos, como sempre aconteceu.”