Mario Celso critica oposição e destaca transparência nas licitações

por Assessoria Comunicação publicado 09/04/2009 17h00, última modificação 23/06/2021 10h58
O vereador Mario Celso Cunha (PSB), líder do prefeito na Câmara, reagiu fortemente em relação à notícia de que os vereadores da oposição pediram que o Ministério Público investigue supostas denúncias contra a prefeitura de Curitiba. “A oposição não conseguiu documentos que provem as denúncias e não teve competência para aprovar uma CPI na Câmara. Agora, estão seguindo uma sugestão que eu dei, de ir ao Ministério Público, local apropriado para que investigações sejam feitas. Até porque a própria prefeitura já teve esta iniciativa e encaminhou para o Ministério Público as sindicâncias feitas pela Procuradoria Geral do Município”, diz Mario Celso.
O parlamentar afirma que a prefeitura faz quase dois mil processos licitatórios por ano e que a imensa maioria transcorre sem qualquer problema, com transparência e benefícios para a cidade. “Em 2008, foram 1.989 processos licitatórios. A oposição quer se agarrar em meia dúzia de processos que tiveram questionamento na Justiça para manchar este trabalho transparente, bem-sucedido e que gera economia para a cidade. E mesmo os processos que têm questionamento na Justiça são resolvidos sem grandes problemas, com decisões favoráveis para a prefeitura.”
Para o líder, a oposição está querendo os holofotes da mídia para um assunto velho e resolvido. “Vejam o caso Iguatemi-Catedral. Foi a PGM que abriu sindicância e enviou tudo para o Ministério Público. Depois que a sindicância foi feita com transparência, calma e responsabilidade, com oportunidade de defesa para os envolvidos, a PGM estabeleceu a punição para as empreiteiras, que foi confirmada pela Secretaria de Obras.”
Mario Celso disse que a oposição tentou fazer este jogo político na Câmara, para atacar o prefeito Beto Richa, mas não conseguiu. “Será que os 33 vereadores que não entraram na onda da oposição estão errados? O fato é que a cada nova pesquisa se confirma o bom trabalho da prefeitura e a aprovação da população ao prefeito Beto Richa, líder do ranking nacional. A oposição se desespera e com isso tanta denegrir a imagem do prefeito de qualquer forma, contrariando a opinião dos curitibanos sobre a administração.”
Mario Celso também destaca uma série de licitações que geraram economia de altos valores de recursos, que são usados em novas obras. A maior economia gerada por uma licitação da prefeitura nos últimos quatro anos foi a da concorrência internacional para as obras da Linha Verde, processo licitatório iniciado em dezembro de 2005 e finalizado em 2006. O edital previa preço máximo de R$ 136 milhões e o resultado da concorrência foi de R$ 121 milhoes, com uma economia de R$ 15 milhões.
Outra concorrência muito bem sucedida foi a implantação de três binários e uma ligação viária do programa de transporte urbano, homologada em agosto de 2006. O preço final de R$ 30,702 milhões representou um deságio de 12% sobre os  R$ 34,8 milhões do edital para a construção dos binários Mario Tourinho, Brasília e Santa Bernadethe e a ligação Capão da Imbuia-Hauer.
Com a economia das licitações, a Prefeitura faz outras obras. Graças aos R$ 19 milhões economizados nas obras da Linha Verde e dos binários, a prefeitura pôde programar a revitalização da avenida Marechal Floriano, obra licitada em 2007. A licitação da Marechal, por sua vez, teve uma economia de R$ 3,126 milhões. A licitação foi vencida com uma proposta de R$ 13.087.751,82 pelas obras, abaixo dos 16.213.984,74 estabelecidos como referência. A proposta vencedora representou um deságio de 19,3%. Com a economia, a prefeitura programou a  ampliação da rua Desembargador Westphalen, no Parolin, que está sendo ligada à rua Tenente Francisco Ferreira de Souza, no Hauer, transformando-se assim em mais um ponto de travessia da Linha Verde.
A prefeitura também fez uma licitação inédita na administração municipal de Curitiba para a contratação de um banco para processar a folha de pagamento dos servidores. No pregão presencial, feito em julho de 2007, o banco Santander venceu com a proposta de R$ 140,5 milhões. A proposta de valor mínimo de remuneração exigida pela Prefeitura era de R$ 80 milhões. Participaram do pregão presencial os bancos Santander, Real, Bradesco e Itaú, que era o banco que processava a folha da prefeitura até então, desde 2001. Com a licitação da folha, a prefeitura obteve recursos extras de R$ 140,5 milhões para investimentos em obras. “O resultado da licitação da folha, além de um ganho significativo para a cidade, teve um rendimento per capita superior às licitações para contratação de bancos de outras cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro”, disse Mario Celso.