Mario apóia redução de erro nas pesquisas

por Assessoria Comunicação publicado 25/02/2005 17h50, última modificação 18/05/2021 17h11
O líder do prefeito na Câmara Municipal de Curitiba, Mario Celso Cunha (PSB), manifestou apoio a projeto apresentado pelo deputado federal Gustavo Fruet (PSDB) na Câmara Federal, que estabelece que as pesquisas eleitorais publicadas durante os 45 dias antes das eleições poderão ser obrigadas a apresentar margem de erro máxima de dois pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%. Segundo o vereador, a iniciativa poderá corrigir distorções no processo de pesquisa e evitar que o eleitor seja induzido a votar em candidato beneficiado por falsos índices.
Mario considera absurdo que a margem de erro numa disputa entre apenas dois candidatos, numa eleição para prefeito, por exemplo, possa chegar a até 5%, conforme critérios adotados por alguns institutos. “Este percentual deixa aberta a possibilidade de manobra com os números, gerando situações como as de empate técnico quando a distância real entre os candidatos pode ser até 10 pontos percentuais”, explica.
O vereador concorda com a justificativa apresentada por Fruet ao projeto, atualmente na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e que, em breve, irá a plenário, de que a proposta busca fechar uma das brechas que pode criar falsas expectativas entre os eleitores e os agentes políticos em relação ao resultado das urnas.
Confiança
Segundo o vereador, os legisladores buscam cada vez mais cercar os procedimentos de pesquisa com as garantias necessárias à confiabilidade de seus resultados. A Lei das Eleições (Lei 9504/97) já garante o acesso dos partidos políticos aos procedimentos usados em pesquisas eleitorais destinadas ao conhecimento público. Lembra Mario Celso que a Comissão Especial da Reforma Política, em funcionamento na Câmara Federal, vem trabalhando para definir com maior precisão as informações que devem ser depositadas junto à Justiça Eleitoral, antes e depois da coleta de dado.
“Num momento em que o sistema eleitoral brasileiro é exemplo para o mundo, com a consagração das urnas eletrônicas, utilizadas até nas eleições dos Estados Unidos, nada mais justo do que se estabelecer critérios mais rígidos e científicos para as pesquisas, evitando que se confunda o eleitor e se garanta cada vez mais as eleições livres e soberanas”, finalizou.