Maria da Penha participa de debate na Câmara
A Câmara de Curitiba abriu espaço, nesta terça-feira (06), para o I Encontro para Discussão sobre a Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Proposto pelo vereador Manassés Oliveira (sem partido) e o ex-vereador João do Suco (PSDB), o evento reuniu representantes de organizações ligadas ao bem-estar da mulher. Maria da Penha Maia Fernandes, que dá nome à lei federal 11.340/06, que trata da violência doméstica e familiar contra a mulher, foi a convidada de honra. Os debates fizeram parte das atividades do Dia da Mulher, comemorado nesta quinta-feira(08).
Na abertura do encontro, a vereadora Julieta Reis (PSB), representante da bancada feminina da Câmara, destacou a importância de Maria da Penha ao conseguir sensibilizar o governo federal a respeito do combate aos diversos tipos de agressão que atingem as brasileiras. “A lei é um marco da luta das mulheres contra a violência”, disse Julieta.
Maria da Penha, que foi trazida a Curitiba pela Organização Soroptimista Internacional, destacou sua luta pela superação, valorização, respeito e consideração. Explicou porque a maioria das mulheres vítimas da violência doméstica se cala: status do companheiro, mordomias, vergonha e falta de políticas públicas e delegacias especializadas. Comentou, ainda, os tipos de violência. “Passada a fase da sanção e aplicação da lei, agora é preciso seguir para a nova etapa: conscientizar os políticos, lutar por mais delegacias e, onde não houver, os homens devem ser capacitados para atender as mulheres vítimas da violência. Além disso, deve-se criar mais juizados especiais”.
Valorização da mulher
Para o vereador Manassés, representando a bancada masculina da Câmara, é preciso valorizar a mulher no mercado de trabalho, acabar com a discriminação no País e até no exterior. O parlamentar comentou que a luta de Maria da Penha é um marco da história contra a violência. Ao final de seu pronunciamento, elogiou a atuação das vereadoras curitibanas que participam de movimentos sindicais, sempre conscientizando a sociedade sobre a condição da mulher.
Mariana Thomaz, coordenadora do DST/Aids de Curitiba e representando o vice-prefeito e secretário da Saúde, Luciano Ducci, lembrou que, desde 2000, a Prefeitura reforça os trabalhos sobre a questão da violência contra a mulher. “Hoje, aproximadamente 15 mil funcionários municipais ajudam mulheres que sofrem danos físicos e psicológicos”. Mariana ainda lembrou que, em 2003, foi criado o Programa Mulher de Verdade, que oferece atenção integral às mulheres vítimas de qualquer tipo de agressão e violência crônica.
Mesa
Além dos vereadores Julieta Reis e Manassés de Oliveira, formaram a mesa Maria Salete Graf, governadora da Região Brasil Soroptimista; Isabel Sprenger Ribas, presidente da Organização Soroptimista Internacional - Curitiba Glória; Mariana Thomaz, Jeanny Rose Mancini Oliveira, representando Fernanda Richa; Rosana Amaral Girardi Fackin, desembargadora do Tribunal de Justiça do Paraná; Elizabeth Maria Aguiar Maia, presidente do Conselho Municipal da Condição Feminina; Maris Stella Hallú, coordenadora do Centro de Convivência Menina Mulher; Maria Roseli Gardens D’Avila, dos programas e premiações da Organização Soroptimista Internacional das Américas, e Cloris Justen, presidente do Centro Feminino de Cultura. Participaram ainda os vereadores Nely Almeida (PSDB), Pedro Paulo e Professora Josete, ambos do PT, além do ex-vereador João do Suco.
Na abertura do encontro, a vereadora Julieta Reis (PSB), representante da bancada feminina da Câmara, destacou a importância de Maria da Penha ao conseguir sensibilizar o governo federal a respeito do combate aos diversos tipos de agressão que atingem as brasileiras. “A lei é um marco da luta das mulheres contra a violência”, disse Julieta.
Maria da Penha, que foi trazida a Curitiba pela Organização Soroptimista Internacional, destacou sua luta pela superação, valorização, respeito e consideração. Explicou porque a maioria das mulheres vítimas da violência doméstica se cala: status do companheiro, mordomias, vergonha e falta de políticas públicas e delegacias especializadas. Comentou, ainda, os tipos de violência. “Passada a fase da sanção e aplicação da lei, agora é preciso seguir para a nova etapa: conscientizar os políticos, lutar por mais delegacias e, onde não houver, os homens devem ser capacitados para atender as mulheres vítimas da violência. Além disso, deve-se criar mais juizados especiais”.
Valorização da mulher
Para o vereador Manassés, representando a bancada masculina da Câmara, é preciso valorizar a mulher no mercado de trabalho, acabar com a discriminação no País e até no exterior. O parlamentar comentou que a luta de Maria da Penha é um marco da história contra a violência. Ao final de seu pronunciamento, elogiou a atuação das vereadoras curitibanas que participam de movimentos sindicais, sempre conscientizando a sociedade sobre a condição da mulher.
Mariana Thomaz, coordenadora do DST/Aids de Curitiba e representando o vice-prefeito e secretário da Saúde, Luciano Ducci, lembrou que, desde 2000, a Prefeitura reforça os trabalhos sobre a questão da violência contra a mulher. “Hoje, aproximadamente 15 mil funcionários municipais ajudam mulheres que sofrem danos físicos e psicológicos”. Mariana ainda lembrou que, em 2003, foi criado o Programa Mulher de Verdade, que oferece atenção integral às mulheres vítimas de qualquer tipo de agressão e violência crônica.
Mesa
Além dos vereadores Julieta Reis e Manassés de Oliveira, formaram a mesa Maria Salete Graf, governadora da Região Brasil Soroptimista; Isabel Sprenger Ribas, presidente da Organização Soroptimista Internacional - Curitiba Glória; Mariana Thomaz, Jeanny Rose Mancini Oliveira, representando Fernanda Richa; Rosana Amaral Girardi Fackin, desembargadora do Tribunal de Justiça do Paraná; Elizabeth Maria Aguiar Maia, presidente do Conselho Municipal da Condição Feminina; Maris Stella Hallú, coordenadora do Centro de Convivência Menina Mulher; Maria Roseli Gardens D’Avila, dos programas e premiações da Organização Soroptimista Internacional das Américas, e Cloris Justen, presidente do Centro Feminino de Cultura. Participaram ainda os vereadores Nely Almeida (PSDB), Pedro Paulo e Professora Josete, ambos do PT, além do ex-vereador João do Suco.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba