Mantido arquivamento de serviço reservado na Guarda Municipal

por Assessoria Comunicação publicado 23/05/2017 14h45, última modificação 18/10/2021 07h50

O plenário da Câmara de Curitiba derrubou, nesta terça-feira (23), por 17 votos a 11, recurso de Rogério Campos (PSC) contra parecer contrário da Comissão de Legislação, Justiça e Redação a projeto que pretendia implantar o serviço reservado da Guarda Municipal. O vereador argumentou que a G2, a exemplo da P2 (como é chamado o serviço reservado da Polícia Militar), poderia desenvolver um trabalho preventivo não só a arrastões e outros delitos no transporte coletivo, mas em toda a cidade. A orientação do líder do governo na Casa, Pier Petruzziello (PTB), foi para manter o arquivamento da matéria (005.00114.2017).

"Nossa Guarda Municipal tem um ótimo preparo, que serve de exemplo a outras cidades. Eu acho que é justo que Curitiba possa desenvolver um trabalho preventivo. Podemos evitar assassinatos, assaltos. Os arrastões no transporte coletivo, que viraram moda, acontecem em algumas linhas rotineiramente", defendeu Campos, antes da votação do requerimento (069.00004.201). "Que a proposta possa vir a plenário e ser debatida pelos vereadores. Eu acredito que se for aprovado o prefeito sancionará. Estamos aqui para ajudar o Executivo de nossa cidade."

Já o relator do projeto e presidente da Comissão de Legislação, Dr. Wolmir Aguiar (PSC), sustentou que o parecer pelo arquivamento "foi pelo vício de iniciativa, nada mais que isso". De acordo com ele, a implantação do serviço reservado na Guarda Municipal deveria partir do prefeito. Na mesma linha, a instrução da Procuradoria Jurídica indicou que a Câmara “não pode promover inclusão de atribuições aos órgãos e entidades do Poder Executivo".