Manifestações de protesto repercutem na Câmara de Curitiba
Diversos vereadores comentaram, na sessão desta terça-feira (18) da Câmara Municipal de Curitiba, as manifestações realizadas pelo país na noite de segunda (17). Na capital, o ato reuniu cerca de 10 mil pessoas, que se concentraram na Boca Maldita.
O líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), fez uma saudação aos protestos e disse que, sendo originário dos movimentos sociais, já foi vítima de repressão policial e política pela participação em eventos semelhantes. “O movimento é legítimo e democrático, desde que se respeite a civilidade, sem violência”, afirmou.
Ele criticou, no entanto, “âncoras” da imprensa brasileira que “atacam” a presidente Dilma Rousseff. Para o vereador, o movimento ganhou peso e se espalhou pelo país devido à violência policial nos protestos realizados em São Paulo, na semana passada. Em registro à Casa, o Professor Galdino (PSDB) declarou que os manifestantes reivindicam, em Curitiba, a tarifa de R$ 2,65, a domingueira a R$ 1 e a abertura da caixa-preta da Urbs.
Já Tico Kuzma (PSB) atribuiu o movimento à insatisfação com o governo federal. “Se fossemos achar um culpado, poderia ser o PT. Quem quis a Copa? Foi o PT”, avaliou. O parlamentar disse que há insatisfação quanto à inflação, ao mensalão, à ausência de recursos para os estados investirem na segurança pública e à não realização das reformas política e tributária.
“Parte dessa revolução se deve ao descontentamento com os políticos”, apontou o líder do PSB. “Não devemos achar culpados, e sim soluções a favor do povo.” Já Chico do Uberaba (PMN) comentou que a comunidade brasileira se reuniu, sob protesto, em outros países. O vereador também criticou a “falta de transparência e o alto investimento” em determinadas obras para a Copa do Mundo de 2014, como no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
“Se seu filho fica doente, você o leva para o estádio ou para o hospital?”, questionou Uberaba. Chicarelli (PSDC), por sua vez, parabenizou os organizadores do ato em Curitiba e comentou que o prefeito de Porto Alegre (RS), José Fortunati, anunciou, nesta terça, a redução da tarifa de ônibus.
Convite
Requerimento (043.00231.2013) protocolado na segunda, assinado por 27 dos 38 vereadores, convida o diretor de Transportes da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), Carlos do Rego Almeida Filho, conhecido como Caco Almeida, a prestar esclarecimentos à Casa. Ele seria ouvido sobre a tarifa do transporte coletivo nos municípios vizinhos à capital, o sistema integrado e as linhas sem integração.
“A Câmara de Curitiba e a população da região metropolitana necessitam das informações sobre o papel da Comec e demais órgãos públicos que atuam nesta área”, diz a proposição. O Legislativo recebeu, também na segunda, o presidente da Urbs, Roberto Gregório, após convite apresentado por diversos vereadores.
Pedro Paulo disse, na tribuna do Legislativo, que a Comec e o governador Beto Richa “devem explicações” à população do município e da Região Metropolitana sobre o transporte coletivo. “Por que nosso sistema acumula um rombo de R$ 70 milhões?”, declarou. Já Kuzma afirmou não concordar com os números apresentados, na véspera, pelo representante do Executivo municipal.
O líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), fez uma saudação aos protestos e disse que, sendo originário dos movimentos sociais, já foi vítima de repressão policial e política pela participação em eventos semelhantes. “O movimento é legítimo e democrático, desde que se respeite a civilidade, sem violência”, afirmou.
Ele criticou, no entanto, “âncoras” da imprensa brasileira que “atacam” a presidente Dilma Rousseff. Para o vereador, o movimento ganhou peso e se espalhou pelo país devido à violência policial nos protestos realizados em São Paulo, na semana passada. Em registro à Casa, o Professor Galdino (PSDB) declarou que os manifestantes reivindicam, em Curitiba, a tarifa de R$ 2,65, a domingueira a R$ 1 e a abertura da caixa-preta da Urbs.
Já Tico Kuzma (PSB) atribuiu o movimento à insatisfação com o governo federal. “Se fossemos achar um culpado, poderia ser o PT. Quem quis a Copa? Foi o PT”, avaliou. O parlamentar disse que há insatisfação quanto à inflação, ao mensalão, à ausência de recursos para os estados investirem na segurança pública e à não realização das reformas política e tributária.
“Parte dessa revolução se deve ao descontentamento com os políticos”, apontou o líder do PSB. “Não devemos achar culpados, e sim soluções a favor do povo.” Já Chico do Uberaba (PMN) comentou que a comunidade brasileira se reuniu, sob protesto, em outros países. O vereador também criticou a “falta de transparência e o alto investimento” em determinadas obras para a Copa do Mundo de 2014, como no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
“Se seu filho fica doente, você o leva para o estádio ou para o hospital?”, questionou Uberaba. Chicarelli (PSDC), por sua vez, parabenizou os organizadores do ato em Curitiba e comentou que o prefeito de Porto Alegre (RS), José Fortunati, anunciou, nesta terça, a redução da tarifa de ônibus.
Convite
Requerimento (043.00231.2013) protocolado na segunda, assinado por 27 dos 38 vereadores, convida o diretor de Transportes da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), Carlos do Rego Almeida Filho, conhecido como Caco Almeida, a prestar esclarecimentos à Casa. Ele seria ouvido sobre a tarifa do transporte coletivo nos municípios vizinhos à capital, o sistema integrado e as linhas sem integração.
“A Câmara de Curitiba e a população da região metropolitana necessitam das informações sobre o papel da Comec e demais órgãos públicos que atuam nesta área”, diz a proposição. O Legislativo recebeu, também na segunda, o presidente da Urbs, Roberto Gregório, após convite apresentado por diversos vereadores.
Pedro Paulo disse, na tribuna do Legislativo, que a Comec e o governador Beto Richa “devem explicações” à população do município e da Região Metropolitana sobre o transporte coletivo. “Por que nosso sistema acumula um rombo de R$ 70 milhões?”, declarou. Já Kuzma afirmou não concordar com os números apresentados, na véspera, pelo representante do Executivo municipal.
Confira matéria publicada nesta segunda-feira (17):
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba