Luta contra as drogas continua, diz vereadora

por Assessoria Comunicação publicado 10/05/2011 19h25, última modificação 09/08/2021 14h17
A vereadora Noemia Rocha (PMDB) ocupou a tribuna da Câmara de Curitiba na tarde desta terça-feira (10), para reiterar a necessidade da criação de políticas públicas de prevenção e combate às drogas pautadas na valorização da família. De acordo com a parlamentar, a audiência pública, com tema “Crack: uma pedra nas comunidades – A sociedade sofre!”, realizada na última quinta-feira (5), em parceria com o vereador Pedro Paulo (PT), foi apenas um primeiro passo. “Outras medidas estão sendo estudadas e implantadas visando erradicar a comercialização de drogas ilícitas e atenuar o consumo do álcool”, disse.
“Saber das necessidades da população e das casas de recuperação foi importante para a continuidade dos trabalhos, que objetivam buscar soluções que possam ser encaminhadas ao Executivo para serem implementadas.” Noemia informou que entre os participantes da audiência pública estava o doutor em psiquiatria e especialista em dependência química, Marcos Bessa. Segundo o especialista, a luta contra o crack não é de hoje; está presente desde 1998 e continua. “Uma criança que usa crack não tem a menor perspectiva de vida. A média é de 16 anos de vida. Podemos e devemos mudar essa triste realidade”, avaliou a vereadora.
Na opinião da parlamentar, há muito a ser feito e cabe aos vereadores se unirem em defesa da vida e do próximo. Noemia adiantou que, juntamente com o líder do prefeito, vereador João do Suco (PSDB), está propondo uma Frente em Defesa da Família. O documento, segundo ela, já recebeu 28 assinaturas e deve ser votado em plenário na próxima semana. “Vamos intensificar os trabalhos de maneira que sensibilize a população em geral nessa luta”, se comprometeu João do Suco.
Julieta Reis (DEM) cumprimentou Noemia pelas ações, destacando que o projeto do vereador Caíque Ferrante (PRP), aprovado nesta semana na Casa, que garante caráter educativo na publicidade do município, pode contribuir de maneira preventiva, conscientizando jovens sobres os malefícios das drogas. “A mídia tem o alcance que precisamos para informar e dar um basta neste problema”, concluiu.