Livro resgata história sobre adoção do flúor na água
A dentista Laís Moreira Amarante lançou a obra “A Fluoretação das Águas de Abastecimento Público no Paraná”, que relembra a história da adoção do flúor para combater as cáries no consumo humano. Presente no evento, o vereador Omar Sabbag Filho (PSDB), cujo pai, o ex-prefeito Omar Sabbag, foi um dos principais responsáveis pela implantação do processo de fluoretação em Curitiba, acredita que esta medida foi um marco na saúde dos curitibanos e, atualmente, é considerado o mais efetivo e econômico método de prevenção da cárie.
A autora trabalhou na Secretaria Municipal da Saúde por 58 anos e acompanhou de perto a evolução na saúde bucal da população paranaense, especialmente das crianças, as mais afetadas pela cárie. “Há 50 anos, o índice que mede a quantidade de dentes afetados por cárie em crianças de 12 anos era de 8%. Atualmente, é de 1,3% em Curitiba e 2,63% no Paraná”, disse.
Segundo Laís Amarante, “o processo de fluoretação da água foi uma medida determinante para a qualidade da saúde bucal que temos hoje”. Em 1958, Curitiba tinha 350 mil habitantes e foi a primeira capital brasileira e a quarta cidade do País a receber o benefício.
Alcance
O secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin, afirmou que, atualmente, 85% da população paranaense têm acesso à água fluoretada enquanto no Brasil, apenas 55%. Segundo o coordenador de saúde bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca Júnior, “a fluoretação da água é crucial para a prevenção da cárie no Brasil e a forma mais abrangente e econômica para o controle da doença.” De acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, a medida foi considerada uma das dez mais importantes de saúde pública do século XX.
Ao longo dos últimos 50 anos, outras medidas — como a que incentiva os bochechos com flúor, implantada há 28 anos — se uniram à fluoretação no combate às cáries. “Depois, vieram as equipes de saúde bucal na saúde da família, que ampliaram o acesso da população aos serviços odontológicos, inclusive com medidas preventivas, como análise da escovação dental e da dieta”, explicou Michelle Christie Abboud, chefe da Divisão de Saúde Bucal da Secretaria Municipal de Saúde.
A manutenção da concentração de flúor na água é fundamental para garantir a eficiência e segurança do método em relação à saúde pública.
A autora trabalhou na Secretaria Municipal da Saúde por 58 anos e acompanhou de perto a evolução na saúde bucal da população paranaense, especialmente das crianças, as mais afetadas pela cárie. “Há 50 anos, o índice que mede a quantidade de dentes afetados por cárie em crianças de 12 anos era de 8%. Atualmente, é de 1,3% em Curitiba e 2,63% no Paraná”, disse.
Segundo Laís Amarante, “o processo de fluoretação da água foi uma medida determinante para a qualidade da saúde bucal que temos hoje”. Em 1958, Curitiba tinha 350 mil habitantes e foi a primeira capital brasileira e a quarta cidade do País a receber o benefício.
Alcance
O secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin, afirmou que, atualmente, 85% da população paranaense têm acesso à água fluoretada enquanto no Brasil, apenas 55%. Segundo o coordenador de saúde bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca Júnior, “a fluoretação da água é crucial para a prevenção da cárie no Brasil e a forma mais abrangente e econômica para o controle da doença.” De acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, a medida foi considerada uma das dez mais importantes de saúde pública do século XX.
Ao longo dos últimos 50 anos, outras medidas — como a que incentiva os bochechos com flúor, implantada há 28 anos — se uniram à fluoretação no combate às cáries. “Depois, vieram as equipes de saúde bucal na saúde da família, que ampliaram o acesso da população aos serviços odontológicos, inclusive com medidas preventivas, como análise da escovação dental e da dieta”, explicou Michelle Christie Abboud, chefe da Divisão de Saúde Bucal da Secretaria Municipal de Saúde.
A manutenção da concentração de flúor na água é fundamental para garantir a eficiência e segurança do método em relação à saúde pública.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba