Líder questiona interesse por trás da sucessão

por Assessoria Comunicação publicado 17/03/2009 16h20, última modificação 23/06/2021 08h54

A quem interessa a antecipação do processo eleitoral? O questionamento está sendo feito pelo líder do prefeito na Câmara Municipal de Curitiba, Mario Celso Cunha (PSB). Segundo o vereador, “existem interesses ocultos por trás daqueles que promovem a especulação em torno de nomes, 18 meses antes da realização das eleições.” Para o parlamentar, a polêmica em torno de nomes, alimentada diariamente na imprensa, no caso do prefeito Beto Richa, chega a prejudicar a administração de Curitiba.
“Beto acabou de ser eleito com a maior votação proporcional da história política da capital para um novo mandato de quatro anos. Seu compromisso, no momento, é com os quase dois milhões de curitibanos que vivem na cidade. A questão eleitoral tem que ser tratada somente no ano que vem, quando, em junho, serão realizadas as convenções. A população não quer saber de eleição agora. Quer o prefeito realizando obras e isso está acontecendo em todo o município, para desespero dos que foram derrotados em outubro último”, acrescentou.
Mario Celso criticou a antecipação do processo sucessório também em nível federal. “Em meio à crise, que o presidente Lula chamou de ‘marolinha’, o País assiste a uma polêmica em torno do lançamento extemporâneo do nome da ministra Dilma Rousseff como candidata à sucessão. Enquanto isso, a fila do desemprego aumenta, as empresas fecham suas portas e a produção cai, enquanto o governo prioriza colocar a ministra na mídia diariamente, numa técnica de desviar a atenção para a triste realidade que bate à porta do trabalhador”, disse o vereador.
Segundo Mario Celso, o momento é de se dedicar ao trabalho e à produção e não à especulação política. “A eleição de 2010 faz parte do futuro e não deve ser utilizada nem como instrumento de pressão, nem como cortina de fumaça para esconder o verdadeiro problema para o País. O eleitor fará a escolha certa, na hora de votar e não tem nenhum interesse em discutir sucessão agora”, completou.