Líder quer mais ação no combate às drogas

por Assessoria Comunicação publicado 20/06/2005 17h25, última modificação 25/05/2021 17h19
Com base nos resultados de pesquisa realizada em 27 capitais pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas – Cebrid, divulgada este mês, o vereador Mario Celso (PSB) sugeriu ao prefeito Beto Richa que sejam adotadas, pela prefeitura de Curitiba, ações mais rigorosas no combate às drogas, em especial ao consumo de bebidas alcoólicas, principalmente através de campanhas educativas de maior impacto junto aos jovens.
Os números da pesquisa mostram que na Capital 68,7% dos pesquisados já ingeriu, pelo menos uma vez, bebida alcoólica e 13,6% já utilizou solvente. “ Os percentuais são preocupantes, especialmente porque a pesquisa também mostra, em nível nacional, que 12,6% dos alunos com idade entre dez e 12 anos já consumiu drogas, pelo menos uma vez na vida”, explicou o vereador.
Outras constatações da pesquisa: 11,9% já experimentaram maconha, 5,9% tomaram anfetaminas, 2,8% usaram cocaína. “Dado preocupante apontado pela pesquisa também está relacionado ao uso do tabaco: 25% já fumaram, pelo menos uma vez, um cigarro, ou seja, um quarto dos entrevistados”, lamentou Mário Celso.
Integração
Segundo os números nacionais da pesquisa do Cebrid, o total de estudantes que declarou já ter usado qualquer uma destas drogas pelo menos uma vez na vida, de um conjunto de 48.155 pesquisados, foi de 22,6%.
Para o líder do prefeito na Câmara Municipal, há necessidade de uma maior atuação das autoridades, nos três níveis de governo, para combater a disseminação das drogas que alcança as escolas.
“Não se trata apenas de um problema policial, mas de uma questão de saúde e de educação. A pesquisa mostra que estão entre os alunos que nunca utilizaram drogas os que têm melhor relacionamento com os pais e os que praticam esportes. Já os que declararam já ter usado são aqueles que mais faltaram às aulas. Assim, é preciso investir mais nessas áreas, mostrando o malefício provocado pelo álcool, pelo cigarro e pelas drogas ilícitas. É preciso mostrar ao jovem que a fuga representada pelas drogas pode ser um caminho sem volta”, insistiu Mario Celso.