Líder lamenta debate tardio sobre reforma
O líder do prefeito na Câmara Municipal de Curitiba, Mario Celso Cunha (PSDB) lamentou, nesta quarta-feira, que, “faltando menos de um ano para as eleições, o País ainda não tem regras claras de como vai acontecer o processo de escolha de governadores, senadores e deputados”. Mesmo não sendo candidato em 2006, o vereador considera que a indefinição “é um desrespeito não só com aqueles que pretendem se candidatar, mas também com o eleitor”. Radialista, Mario lembra que até as regras dos campeonatos de futebol são decididas com mais de um ano de antecedência. “É inacreditável que ainda se discuta se muda ou não a forma de escolha de nossos representantes daqui a pouco mais de onze meses”, acrescentou.
O vereador se refere especialmente às articulações na Câmara Federal visando votar dois projetos, um desestimulando a troca de partidos e outro derrubando a verticalização. “ O pior é que nem o próprio presidente da Câmara, Aldo Rebelo, sabe se, aprovados, os projetos podem ou não entrar em vigor nas eleições do ano que vem. Teoricamente, o prazo para alterações expirou no dia 30, mas existe uma corrente defendendo que as mudanças podem acontecer até o último dia do ano, ou seja, pouco mais de nove meses antes das eleições, o que é no mínimo polêmico”, acrescenta Mario Celso.
Resposta
Para o vereador, o que o comando da Câmara Federal pretende é dar uma resposta à sociedade, depois que vários deputados foram envolvidos no caso do “mensalão” e o ex-presidente Severino Cavalcanti renunciou. “Assim, pontos fundamentais de uma reforma eleitoral foram deixados em segundo plano – caso do financiamento público e redução de custos das campanhas – para se debater, exclusivamente, medidas consideradas de maior impacto junto ao eleitor, como critérios mais rígidos para troca de mandato. Ou seja, se discute uma reforma meia-sola de regras para uma eleição cujos candidatos estarão em campanha daqui a dez meses”, acrescentou.
Mario Celso defende uma reforma política que torna as campanhas menos “milionárias”, que fortaleça os partidos e que tenha ampliada a fiscalização sobre recursos, mas considera que não pode aprovar mudanças no afogadilho. Tanto os candidatos, quanto os eleitores, merecem respeito, finaliza.
O vereador se refere especialmente às articulações na Câmara Federal visando votar dois projetos, um desestimulando a troca de partidos e outro derrubando a verticalização. “ O pior é que nem o próprio presidente da Câmara, Aldo Rebelo, sabe se, aprovados, os projetos podem ou não entrar em vigor nas eleições do ano que vem. Teoricamente, o prazo para alterações expirou no dia 30, mas existe uma corrente defendendo que as mudanças podem acontecer até o último dia do ano, ou seja, pouco mais de nove meses antes das eleições, o que é no mínimo polêmico”, acrescenta Mario Celso.
Resposta
Para o vereador, o que o comando da Câmara Federal pretende é dar uma resposta à sociedade, depois que vários deputados foram envolvidos no caso do “mensalão” e o ex-presidente Severino Cavalcanti renunciou. “Assim, pontos fundamentais de uma reforma eleitoral foram deixados em segundo plano – caso do financiamento público e redução de custos das campanhas – para se debater, exclusivamente, medidas consideradas de maior impacto junto ao eleitor, como critérios mais rígidos para troca de mandato. Ou seja, se discute uma reforma meia-sola de regras para uma eleição cujos candidatos estarão em campanha daqui a dez meses”, acrescentou.
Mario Celso defende uma reforma política que torna as campanhas menos “milionárias”, que fortaleça os partidos e que tenha ampliada a fiscalização sobre recursos, mas considera que não pode aprovar mudanças no afogadilho. Tanto os candidatos, quanto os eleitores, merecem respeito, finaliza.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba