Líder é contra volta do voto impresso
O líder do prefeito na Câmara Municipal de Curitiba, Mario Celso Cunha (PSB), manifestou-se contrariamente à aprovação, pela Subcomissão Especial de Segurança do Voto Eletrônico, da Câmara dos Deputados, de proposta que sugere a impressão do voto digitado na urna eletrônica. Para o vereador, que se manifestou solidário ao posicionamento público adotado pelo Tribunal Superior Eleitoral contra a iniciativa, a proposta desmerece o trabalho da justiça eleitoral brasileira, que transformou o sistema de votação eletrônica numa referência internacional.
O vereador lembrou dados do TSE que mostram que, nos dez anos de existência do sistema, não houve uma única impugnação da votação considerada procedente ou indícios de qualquer tipo de irregularidade no pleito.
Mario Celso disse que a justiça eleitoral está disposta a recorrer ao judiciário caso a Câmara Federal aprove a volta do voto impresso. “O sistema pode provocar a quebra do sigilo, quando o juiz eleitoral ou mesmo o presidente da sessão eleitoral tiver acesso ao voto do eleitor quando ocorrer alguma divergência entre voto digitado e o voto impresso”, defendeu.
O vereador também lembrou que estudo realizado pelo TSE com relação ao uso do voto impresso nas eleições gerais de 2002 demonstrou que as conseqüências foram desastrosas. Cerca de 7 milhões de eleitores de municípios distribuídos em todos os Estados brasileiros e todos de Sergipe e do Distrito Federal votaram em urnas eletrônicas com impressão do voto. As conseqüências foram negativas, destacando-se o alto custo de implementação (cerca de R$ 650 milhões), maior demora do processo, a natureza mecânica do processo de impressão, que causou problemas como atolamento de papel nas impressoras, falhas diversas no sistema e a possibilidade de fraude pela utilização da porta (aberta) da conexão do módulo impressor com a urna eletrônica.
Além disso, segundo o relatório, todos os procedimentos se mostraram mais demorados e sujeitos a erros e falhas, tanto por parte dos eleitores como dos mesários, além da necessidade de transporte, guarda e de segurança física das urnas de lona onde ficam depositados os votos impressos.
O vereador lembrou dados do TSE que mostram que, nos dez anos de existência do sistema, não houve uma única impugnação da votação considerada procedente ou indícios de qualquer tipo de irregularidade no pleito.
Mario Celso disse que a justiça eleitoral está disposta a recorrer ao judiciário caso a Câmara Federal aprove a volta do voto impresso. “O sistema pode provocar a quebra do sigilo, quando o juiz eleitoral ou mesmo o presidente da sessão eleitoral tiver acesso ao voto do eleitor quando ocorrer alguma divergência entre voto digitado e o voto impresso”, defendeu.
O vereador também lembrou que estudo realizado pelo TSE com relação ao uso do voto impresso nas eleições gerais de 2002 demonstrou que as conseqüências foram desastrosas. Cerca de 7 milhões de eleitores de municípios distribuídos em todos os Estados brasileiros e todos de Sergipe e do Distrito Federal votaram em urnas eletrônicas com impressão do voto. As conseqüências foram negativas, destacando-se o alto custo de implementação (cerca de R$ 650 milhões), maior demora do processo, a natureza mecânica do processo de impressão, que causou problemas como atolamento de papel nas impressoras, falhas diversas no sistema e a possibilidade de fraude pela utilização da porta (aberta) da conexão do módulo impressor com a urna eletrônica.
Além disso, segundo o relatório, todos os procedimentos se mostraram mais demorados e sujeitos a erros e falhas, tanto por parte dos eleitores como dos mesários, além da necessidade de transporte, guarda e de segurança física das urnas de lona onde ficam depositados os votos impressos.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba