Líder do prefeito pede reforma política já

por Assessoria Comunicação publicado 13/02/2009 14h25, última modificação 23/06/2021 07h35
O líder do prefeito na Câmara Municipal de Curitiba, Mario Celso Cunha (PSB), defende a necessidade da reforma política ser discutida e aprovada pelo Congresso Nacional ainda no primeiro semestre deste ano. O vereador argumenta que o processo político em relação a 2010 já se iniciou e que a indefinição de regras pode criar, no ano que vem, situações semelhantes à ocorrida em Londrina, que vai ter um terceiro turno das eleições no próximo dia 29, ainda sujeito a uma decisão do Supremo Tribunal Federal.
“Não devemos ter a definição de regulamentos já em meio a um processo de articulação de candidaturas. É quase o mesmo que mudar as regras de uma partida de futebol no decorrer do jogo. Precisamos ter, o quanto antes, uma reforma política duradoura, que dê segurança especialmente ao eleitor”, justificou o líder.
Para Mario Celso, há diversas questões que precisam ser definidas, como a reeleição, o voto distrital, a formação de listas, a duração do mandato e até mesmo se haverá ou não coincidência de eleições. “Precisamos evitar que imbróglios jurídicos ocorram em meio ao processo eleitoral, para que o eleitor tenha sua vontade garantida e respeitada”, acrescentou.
O líder está encaminhando expediente aos presidentes da Câmara Federal, Michel Temer (PMDB-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-MA), solicitando que o projeto da reforma política seja colocado em pauta o mais rapidamente possível. “Existem dezenas de propostas apresentadas por senadores e deputados, o que deve demandar uma longa discussão, daí a necessidade de que a reforma seja colocada imediatamente na agenda do Congresso, já que faltam apenas 14 meses para a realização das convenções partidárias”, explica Mario Celso.
Tributária
O vereador ainda considera fundamental que a reforma tributária também seja analisada, especialmente em função da crise mundial da economia. Para Mario Celso, o governo federal está tomando apenas medidas paliativas. “A solução para a crise só vem com a redução drástica dos juros e a redução da carga tributária, que estariam implícitas numa reforma tributária, tão urgente quanto a reforma política”, completa.