Líder diz que Curitiba é discriminada pelo PT

por Assessoria Comunicação publicado 03/05/2004 00h00, última modificação 05/04/2021 16h34

O vereador Mario Celso Cunha (PSB) protestou contra a exclusão de Curitiba da relação das capitais que serão atendidas, este ano, pelo Ministério da Saúde, com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). As oito capitais escolhidas estão recebendo recursos destinados à compra de ambulâncias, equipamentos para Centrais de Regulação Médica de Urgências e para implantação dos Núcleos de Educação em Urgência.
“Se por um lado, mais uma vez o governo federal discrimina os paranaenses, de outro pode estar reconhecendo publicamente que a saúde do curitibano está bem assistida, graças aos programas que são desenvolvidos pela Prefeitura, alguns inclusive premiados por instituições internacionais e copiados por outras cidades”, observou o vereador.
Só para o PT
Embora o programa tenha sido lançado apontando o critério de seleção dos municípios que levou em consideração grandes centros populacionais em condições de gerir seus próprios recursos em saúde, além das condições locais de saúde relacionadas às urgências, o vereador desconfia das intenções do governo federal.
“Curiosamente, entre as capitais antendidas este ano estão São Paulo, Recife, Aracaju, Belém, Belo Horizonte e Porto Alegre, todas administradas por prefeitos do PT. Pelo que se vê, o atendimento emergencial à saúde da população está sendo tratado como instrumento político de apoio à reeleição dos prefeitos do partido do presidente Lula”, criticou Mario Celso.
Segundo o projeto, no caso dos municípios beneficiados, as ambulâncias serão adquiridas na proporção de um veículo de suporte básico à vida para cada grupo de 100.000 a 150.000 habitantes, e de um veículo de suporte avançado à vida para cada 400.000 a 450.000 por habitantes . “Assim, se Curitiba estivesse sendo atendida pelo governo Lula, teríamos pelo menos dez ambulâncias prontas a dar atendimento de emergência à população, o que infelizmente não vai acontecer em 2004”, lamentou o vereador.
No projeto, o governo federal entra com uma contrapartida mensal, bancando 50% do custeio mensal desses serviços. “Infelizmente, quem paga o preço da discriminação é a população mais carente, que fica sem atendimento médico de emergência”, finalizou.