Líder de invasão acusa Doático
O assessor especial de governo para assuntos de Curitiba e presidente municipal do PMDB, Doático Santos, teria organizado e incentivado as invasões no bairro Santa Quitéria, em Curitiba. A acusação é de Maria de Fátima Freitas, líder de uma das ocupações, ouvida, nesta segunda-feira (07), pela CPI das Invasões da Câmara Municipal. A comissão é presidida pelo vereador Tico Kuzma (PPS).
Segundo Maria de Fátima, Doático, que já a conhecia da invasão da Ferrovila, em 1991, foi à sua casa, em janeiro deste ano, para chamá-la a invadir área particular no bairro Santa Quitéria. A data marcada foi 16 de fevereiro, em “benefício daqueles que não tinham lotes para morar”, teria justificado o assessor. A garantia de que a Polícia Militar não apareceria, afirmou, e que haveria alimento para permanecerem no local fez com que concordasse e convidasse cerca de 25 famílias.
Na primeira tentativa, no dia estabelecido, a PM apareceu e retirou os invasores. No dia seguinte, houve nova tentativa e, mesmo com as ações dos policiais, permaneceram na área. “Eles nos batiam e queimavam nossas coisas, mas, para evitar confronto maior, ficamos quietos”, relatou aos vereadores. De acordo com Fátima, Doático nunca apareceu nas ocupações e nem entregou o material que prometeu.
Sugestões
Conforme informações da vereadora Roseli Isidoro (PT), não há pedido de reintegração de posse por parte dos proprietários das áreas invadidas, que são construtoras. “Percebe-se que não há interesse nem preocupação dos donos em retomar seus terrenos”, concluiu o vereador Serginho do Posto (PSDB), sugerindo que representantes das construturas envolvidas (Triunfaz, Cidadela e Plano Leve) sejam chamados para as próximas reuniões.
Para o encontro de segunda-feira que vem (14), serão convidados Jairo Graminho, um dos líderes das invasões de 1991, que também estaria envolvido nas ocupações recentes, e o atual líder de uma das invasões na Santa Quitéria, conhecido como “Erivelton”. Doático Santos deve ser chamado novamente. Segundo o vereador Tico Kuzma, “este é o momento para que o assessor compareça para negar ou não as informações prestadas à CPI por uma testemunha”, considerou.
Segundo Maria de Fátima, Doático, que já a conhecia da invasão da Ferrovila, em 1991, foi à sua casa, em janeiro deste ano, para chamá-la a invadir área particular no bairro Santa Quitéria. A data marcada foi 16 de fevereiro, em “benefício daqueles que não tinham lotes para morar”, teria justificado o assessor. A garantia de que a Polícia Militar não apareceria, afirmou, e que haveria alimento para permanecerem no local fez com que concordasse e convidasse cerca de 25 famílias.
Na primeira tentativa, no dia estabelecido, a PM apareceu e retirou os invasores. No dia seguinte, houve nova tentativa e, mesmo com as ações dos policiais, permaneceram na área. “Eles nos batiam e queimavam nossas coisas, mas, para evitar confronto maior, ficamos quietos”, relatou aos vereadores. De acordo com Fátima, Doático nunca apareceu nas ocupações e nem entregou o material que prometeu.
Sugestões
Conforme informações da vereadora Roseli Isidoro (PT), não há pedido de reintegração de posse por parte dos proprietários das áreas invadidas, que são construtoras. “Percebe-se que não há interesse nem preocupação dos donos em retomar seus terrenos”, concluiu o vereador Serginho do Posto (PSDB), sugerindo que representantes das construturas envolvidas (Triunfaz, Cidadela e Plano Leve) sejam chamados para as próximas reuniões.
Para o encontro de segunda-feira que vem (14), serão convidados Jairo Graminho, um dos líderes das invasões de 1991, que também estaria envolvido nas ocupações recentes, e o atual líder de uma das invasões na Santa Quitéria, conhecido como “Erivelton”. Doático Santos deve ser chamado novamente. Segundo o vereador Tico Kuzma, “este é o momento para que o assessor compareça para negar ou não as informações prestadas à CPI por uma testemunha”, considerou.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba