Líder apoia projeto para localizar crianças

por Assessoria Comunicação publicado 20/10/2010 15h40, última modificação 01/07/2021 08h17
O vereador Mario Celso Cunha (PSB), líder do prefeito na Câmara Municipal de Curitiba, manifestou apoio ao projeto que pretende implantar um novo sistema nacional de comunicação visando localizar crianças desaparecidas, baseado no “Alerta Amber”, que existe nos Estados Unidos. O projeto é de autoria do deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB), da bancada paranaense, e tem por inspiração sistema americano, num país onde 800 mil crianças e adolescentes desaparecem todos os anos.
A denominação do projeto homenageia uma garota de Arlington, Texas, sequestrada e morta em 1996. Ela tinha nove anos à época e estava passeando de bicicleta perto de sua casa quando foi raptada por um homem com uma caminhonete. Seu corpo foi encontrado quatro dias depois em um canal a seis quilômetros de sua casa, num crime que jamais foi esclarecido.
O vereador explica que a iniciativa de Kaefer estabelece que os veículos de comunicação eletrônicos (rádio e televisão) ficam obrigados a divulgar alertas com nome, descrição e imagens de crianças desaparecidas nas primeiras horas do ocorrido, desde que comprovada a situação por autoridade policial.
Mario destaca que o Paraná possui inúmeros casos de crianças desaparecidas que até hoje estão sem solução. “Uma ação de emergência, nas primeiras horas do desaparecimento, é essencial para a solução do caso. Aí entra o papel dos meios de comunicação, mobilizando a população em torno do desaparecimento e alertando, inclusive, as autoridades nos diversos níveis”, explica.
Existe uma estimativa de que em todo o país cerca de 40 mil crianças e adolescentes desapareçam todos os anos. Casos não resolvidos de crianças desaparecidas no Paraná já tiveram muita repercussão nacional, como o do menino Ewerton de Lima Gonçalves, raptado há quase 21 anos.
“Um dos mais dramáticos é o do garoto Guilherme Caramês Tiburtius, sequestrado em frente de sua casa em um bairro de classe média de Curitiba em 1991, com oito anos de idade, que nunca mais foi visto”, completa o vereador.