Líder analisa punição ao Coxa
“Noventa e nove por cento dos torcedores do Coritiba são pessoas da paz.” A afirmação é do líder do prefeito, vereador Mario Celso Cunha (PSB), ao analisar a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), de interdição preventiva do Couto Pereira, resultado de agressões e vandalismos cometidos por parte da torcida alviverde, depois de o time ser rebaixado no jogo contra o Fluminense, durante a última rodada do Campeonato Brasileiro. O saldo negativo foi comentado pelo líder nesta quarta-feira (16), durante sessão extraordinária na Câmara de Curitiba, a última de 2009.
Segundo Mario Celso, o Coritiba está sendo punido por não cumprir artigos estabelecidos no Código Brasileiro de Justiça Desportiva, relacionados com a responsabilidade do clube sobre questões de segurança. O vereador lamentou a punição ser a máxima, já que os culpados representariam apenas 1% da torcida. “Os prejudicados, disse, não são apenas os 99% restantes, mas todos os paranaenses, que tiveram a imagem de seu Estado manchada depois do conflito, que, pelo despropósito, ganhou repercussão nacional e internacional.”
Quanto à defesa do clube, o líder considerou a tese equivocada. “Os advogados não estavam suficientemente preparados para enfrentar uma bancada como a da STJD”, disse. Além de atribuir a responsabilidade a alguns dirigentes, também reforçou a falta de comprometimento de jogadores. O valor do ingresso foi outro condicionante apontado por ele como agravante das ações violentas, consideradas pela mídia as piores já registradas no futebol paranaense. “Reduzir o valor do ingresso para R$ 5 foi um incentivo à inconsequência”, avaliou, acrescentando que as falhas na segurança precisam ser repensadas para impedir a invasão do campo e de áreas restritas.
Os três dedos da mão perdidos por uma enfermeira atingida por uma bomba caseira, assim como os danos contabilizados fora do estádio, como nos terminais, ônibus e veículos depredados pelos vândalos, também foram citadas em plenário. “Mais que estragos e feridos, o combate, promovido por 1% da torcida, comprometeu a imagem do clube e do futebol paranaense.”
Segundo Mario Celso, o Coritiba está sendo punido por não cumprir artigos estabelecidos no Código Brasileiro de Justiça Desportiva, relacionados com a responsabilidade do clube sobre questões de segurança. O vereador lamentou a punição ser a máxima, já que os culpados representariam apenas 1% da torcida. “Os prejudicados, disse, não são apenas os 99% restantes, mas todos os paranaenses, que tiveram a imagem de seu Estado manchada depois do conflito, que, pelo despropósito, ganhou repercussão nacional e internacional.”
Quanto à defesa do clube, o líder considerou a tese equivocada. “Os advogados não estavam suficientemente preparados para enfrentar uma bancada como a da STJD”, disse. Além de atribuir a responsabilidade a alguns dirigentes, também reforçou a falta de comprometimento de jogadores. O valor do ingresso foi outro condicionante apontado por ele como agravante das ações violentas, consideradas pela mídia as piores já registradas no futebol paranaense. “Reduzir o valor do ingresso para R$ 5 foi um incentivo à inconsequência”, avaliou, acrescentando que as falhas na segurança precisam ser repensadas para impedir a invasão do campo e de áreas restritas.
Os três dedos da mão perdidos por uma enfermeira atingida por uma bomba caseira, assim como os danos contabilizados fora do estádio, como nos terminais, ônibus e veículos depredados pelos vândalos, também foram citadas em plenário. “Mais que estragos e feridos, o combate, promovido por 1% da torcida, comprometeu a imagem do clube e do futebol paranaense.”
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba