A Comissão de Serviço Público da Câmara Municipal esteve, nesta quarta-feira (11), na sede da Urbanização de Curitiba (Urbs), que administra o trânsito e o transporte público da cidade. Aos vereadores, o presidente da Urbs, Marcos Isfer, disse que a empresa ainda não foi notificada a respeito da decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ), que suspende o contrato com a Consilux, que opera e mantém atualmente o sistema de radares da capital.
Isfer explicou aos parlamentares que a licitação para uma nova operadora do sistema encontra-se na fase de avaliação técnica, que está sendo realizada pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), uma empresa pública vinculada ao governo do Estado. "Esperamos concluir a licitação até o início de dezembro, garantindo transparência ao processo", disse. "Assim que a decisão do TJ for publicada e a Urbs notificada, nós recorreremos judicialmente", ainda informou. O presidente da Urbs afirmou que, nesse caso, os radares não seriam desligados enquanto a nova ação judicial aguardasse julgamento.
Durante a conversa com os vereadores, Isfer destacou o cuidado para garantir a transparência do processo e a dificuldade ao trâmite normal das licitações, que é a guerra judicial que as empresas travam entre si pela concessão do serviço. Hoje, a Urbs está licitando não só a nova operadora dos radares, mas também a empresa que administrará as lombadas eletrônicas da cidade. "Nós estivemos na Urbs para saber com quem tinha ficado a avaliação técnica das licitações, em resposta a uma questão levantada pelo vereador Tico Kuzma (PSB). Ficou esclarecido que a análise coube a um órgão técnico, o Tecpar", ressaltou o vereador Jairo Marcelino (PDT), presidente da comissão.
Além de Marcelino e Kuzma, fazem parte da Comissão de Serviço Público os vereadores Mara Lima (PSDB), Julião Sobota (PSC), Dirceu Moreira (PSL), Professora Josete (PT), Francisco Garcez (PSDB), Denílson Pires (DEM) e Dona Lourdes (PSB).