Lei Maria da Penha em debate nesta quinta

por Assessoria Comunicação publicado 05/03/2008 19h45, última modificação 21/06/2021 06h57
A Câmara de Curitiba receberá nesta quinta-feira (6), em comemoração ao Dia Internacional da Mulher na Casa, profissionais que lutam pelo fim da violência doméstica e familiar contra a mulher no cenário paranaense. As atividades iniciarão às 9h, no auditório do Anexo II, com mesa redonda sobre a Lei Maria da Penha: avanços e desafios. Participarão dos debates Luciane Bortoleto, do Juizado Especial da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher; Terezinha Maria Mafioletti, do Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência; Maria Tereza Uille Gomes, da Vara Especial de Curitiba; Darly Rafael, da Delegacia da Mulher, e Rosana Fachin, do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.
À noite, às 20h, solenidade homenageará 25 mulheres, atendendo proposta das vereadoras Julieta Reis (DEM), Professora Josete e Roseli Isidoro (ambas do PT), Dona Lourdes (PSB) e Nely Almeida (PSDB). As homenageadas são Amábile Gervásio Marton, Ana Célia Pires Curuca Lourenção, Arminda de Farias de Oliveira, Carmem Lucia Rodrigues, Cleide Miechielin Azevedo Ahlers, Diná Rolim Biss, Elisa Maria Wistuba, Ivani C. Magalhães, Ivete Tokarski, Josefa Bernacki, Leonilda Palmonari Metri, Luci Benevento Serricchio, Maria Bernadete de Carvalho Spillere, Maria de Lourdes de Souza, Maria Inês Artigas, Maria Emiko Ueno, Marta Xavier, Milva Schruber Milano, Nair de Queiroz da Cunha, Odette Lopes Côrtes, Regina Estela Pereira Piasecki, Tania Regina Novloski, Terezinha Maria Mafioletti e Vera Lúcia Soares Peres.
A lei
Em vigor desde agosto de 2006, a Lei Maria da Penha determina ao Estado criar mecanismos para coibir a violência ocorrida nas relações familiares. Maria da Penha, que dá nome à lei, viveu durante seis anos em situação de violência doméstica. Por duas vezes, seu marido tentou matá-la. Na primeira vez por arma de fogo e, na segunda, por eletrocussão e afogamento, o que resultou em lesões irreversíveis à sua saúde, como paraplegia e outras seqüelas. Maria da Penha transformou dor em luta, tragédia em solidariedade. Atualmente, viaja por todo País para divulgar a lei e os direitos das mulheres, além de orientá-las para denunciar todo caso de violência.