Lei determina prevenção de diabetes nas escolas

por Assessoria Comunicação publicado 07/07/2006 19h10, última modificação 10/06/2021 09h36
Programa de prevenção e controle de diabetes nas crianças e adolescentes matriculados nas creches e estabelecimentos da rede pública de ensino de Curitiba já é lei. A autoria é do presidente da Câmara Municipal, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), e o objetivo é evitar, através de pesquisas visando o diagnóstico precoce, as inúmeras e graves complicações decorrentes do desconhecimento sobre a doença e a conseqüente falta de tratamento adequado.
As creches e escolas devem ter um cadastro e realizar o acompanhamento de crianças e adolescentes portadores de diabetes e conscientizar alunos, pais e professores, além de pessoas que desenvolvam atividades no local, quanto aos sintomas e gravidade da doença. Também é previsto o fornecimento aos diabéticos de alimentação específica, a garantia de prática diária de exercícios físicos adequados às necessidades especiais e a elaboração de dados estatísticos sobre o número de alunos atendidos pelo programa, suas condições de saúde e aproveitamento escolar.
Questionário
Um questionário que deve ser respondido pelos pais ou responsáveis no momento da matrícula, sob a orientação de profissionais da área da saúde, garante que nenhuma criança ou adolescente fique excluída dos benefícios do projeto. Caso sejam evidenciados sintomas, será feito o encaminhamento pela escola ao posto de saúde, para consulta e confirmação da doença. Um relatório mensal informando a idade e número de crianças atendidas em cada estabelecimento de ensino, assim como as informações sobre o cardápio normal e o especial servidos diariamente, estão a cargo do Conselho Municipal de Alimentação.
Controle
“Estudos mostram que, a cada mil crianças, sete tornam-se diabéticas por ano. São, principalmente, menores em idade escolar”, afirma Derosso. O parlamentar lembra, ainda, que o controle inadequado do diabetes representa ameaça ao longo da vida do paciente, pois favorece a precocidade e o risco de males que podem levar à amputação de membros inferiores e morte prematura. “A assistência médica adequada e o controle metabólico rigoroso podem evitar problemas como estes”, conclui o vereador.