Lei amplia livre exercício religioso
Projeto de lei do presidente da Câmara de Curitiba, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), que de determina a data de 15 de novembro para comemoração anual do Dia da Umbanda já foi sancionado. A iniciativa, que objetiva ampliar, em âmbito municipal, o direito garantido pela Constituição Federal do livre exercício religioso e manifestações culturais populares originárias nas migrações indígenas e afro-brasileiras, atende reivindicação do Superior Órgão Internacional de Umbanda e dos Cultos Afro (SOI), com mais de 50 templos na cidade. No País, ultrapassa 70 milhões de adeptos. Apesar da origem no século 20, a umbanda só foi oficializada como religião na legislação de 1934, explica o autor.
Leis divinas
A escolha da data foi em função de registro de 1908, quando Zélio Fernandino de Moraes, de apenas 17 anos, deu início à doutrina, através de seus guias mentores. O vocábulo aum-ban-dan, abrasileirado para umbanda, teve origem na língua Abanheenga, do tronco Tupy, e significa o conjunto das leis divinas.
Atualmente, o Movimento Umbandista, que concentra adeptos em todo o País, procura desmistificar o preconceito quanto à prática religiosa, confundida desde a origem. Na realidade, de acordo com pesquisas deste movimento, a umbanda foi adaptada pelos escravos. Eles utilizaram o conhecimento ritualístico indígena para cultuar crenças trazidas da África, sob vestes de santos católicos, por sua vez introduzidos pelos portugueses.
Leis divinas
A escolha da data foi em função de registro de 1908, quando Zélio Fernandino de Moraes, de apenas 17 anos, deu início à doutrina, através de seus guias mentores. O vocábulo aum-ban-dan, abrasileirado para umbanda, teve origem na língua Abanheenga, do tronco Tupy, e significa o conjunto das leis divinas.
Atualmente, o Movimento Umbandista, que concentra adeptos em todo o País, procura desmistificar o preconceito quanto à prática religiosa, confundida desde a origem. Na realidade, de acordo com pesquisas deste movimento, a umbanda foi adaptada pelos escravos. Eles utilizaram o conhecimento ritualístico indígena para cultuar crenças trazidas da África, sob vestes de santos católicos, por sua vez introduzidos pelos portugueses.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba