Legislativo recebe professores da UFPR e pauta audiência pública
O presidente da Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR), Luís Allan Kunzle, confirmou, nesta quinta-feira (5), que não há perspectiva de a greve das instituições federais de ensino acabar neste mês. Durante reunião na Câmara de Curitiba, com o vereador João Luiz Cordeiro (PSDB), presidente do Legislativo, ele explicou que o governo federal impede qualquer avanço ao condicionar as negociações à tramitação das leis orçamentárias no Congresso Federal.
“Se a proposta vier no final de julho, teremos que realizar assembleias em todas as 65 universidades antes de suspender a paralisação, levando a greve até agosto”, disse Kunzle. As reivindicações dos professores são a reestruturação da carreira docente e a melhoria das condições de trabalho, com investimentos em infraestrutura. “O governo alega receio com a conjuntura internacional, mas a greve está se expandindo, com a adesão dos técnico-administrativos e do Incra. Diferente do que nós imaginávamos, uma adesão forte infelizmente não significou uma negociação mais rápida”, afirmou o membro do comitê unificado de greve.
Se a negociação não for retomada, alerta Kunzle, há a possibilidade de as universidades federais permanecerem paradas por mais dois meses, prejudicando o ano letivo de 2012. “Se for até setembro, pode haver o cancelamento do semestre”, disse o professor. João Cordeiro afirmou que a Câmara Municipal fará uma audiência pública para debater o assunto ainda neste mês, com a presença dos docentes. “O assunto interessa para toda a cidade e precisa ser analisado pelos vereadores”, declarou o presidente, assumindo o compromisso de definir uma data ainda no mês de julho. O período é de recesso parlamentar, quando não ocorrem as sessões plenárias. Porém, a Casa funciona normalmente. “Todo o ensino superior público do Paraná está em greve. A sociedade não pode ficar distraída”, declarou o parlamentar. Também acompanharam a reunião as professoras Adriana Hessel Dalagassa, Andrea Maria Fedeger e Márcia Itiberê da Cunha, da UFPR, e o vereador Pedro Paulo (PT).
“Se a proposta vier no final de julho, teremos que realizar assembleias em todas as 65 universidades antes de suspender a paralisação, levando a greve até agosto”, disse Kunzle. As reivindicações dos professores são a reestruturação da carreira docente e a melhoria das condições de trabalho, com investimentos em infraestrutura. “O governo alega receio com a conjuntura internacional, mas a greve está se expandindo, com a adesão dos técnico-administrativos e do Incra. Diferente do que nós imaginávamos, uma adesão forte infelizmente não significou uma negociação mais rápida”, afirmou o membro do comitê unificado de greve.
Se a negociação não for retomada, alerta Kunzle, há a possibilidade de as universidades federais permanecerem paradas por mais dois meses, prejudicando o ano letivo de 2012. “Se for até setembro, pode haver o cancelamento do semestre”, disse o professor. João Cordeiro afirmou que a Câmara Municipal fará uma audiência pública para debater o assunto ainda neste mês, com a presença dos docentes. “O assunto interessa para toda a cidade e precisa ser analisado pelos vereadores”, declarou o presidente, assumindo o compromisso de definir uma data ainda no mês de julho. O período é de recesso parlamentar, quando não ocorrem as sessões plenárias. Porém, a Casa funciona normalmente. “Todo o ensino superior público do Paraná está em greve. A sociedade não pode ficar distraída”, declarou o parlamentar. Também acompanharam a reunião as professoras Adriana Hessel Dalagassa, Andrea Maria Fedeger e Márcia Itiberê da Cunha, da UFPR, e o vereador Pedro Paulo (PT).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba