Legislativo acata moção de apoio a jogador discriminado
Uma moção de apoio e solidariedade ao jogador Marino da Silva, atleta do São Bernardo Futebol Clube, foi aprovada na Câmara de Curitiba nesta segunda-feira (14). A proposta, apresentada pelo vereador Tico Kuzma (PROS), é justificada pelo episódio ocorrido durante o jogo do Paraná Clube e o São Bernardo na última quinta-feira (10). Na ocasião, dois torcedores paranistas praticaram atos racistas contra o jogador, quando saía do campo após uma expulsão.
“Devemos desculpas a este jogador que, mesmo sendo agredido, teve coragem de denunciar. Não podemos admitir que casos assim se repitam”, declarou Kuzma. O vereador apresentou ainda uma carta aberta publicada pelo Paraná Clube, em que define a situação como “constrangedora, triste e inaceitável”. (com sonora)
“O racismo só tem explicação e um lugar: no dicionário. E nós, paranistas, repudiamos qualquer ato de preconceito. Nossa história e nossas origens comprovam isso”, diz o texto lido por Tico Kuzma.
Embora o vereador Tiago Gevert (PSC) tenha defendido ser contra “qualquer tipo de racismo ou preconceito”, ponderou que o jogador provocou a torcida paranista e jogou um copo de água em um torcedor com síndrome de Down. “De maneira alguma esse fato justifica a atitude racista, mas é preciso ver que a conduta do jogador acabou inflamando os ânimos dos torcedores”, explicou. (com sonora)
Para Jorge Bernardi (PDT), o racismo deve ser combatido “em qualquer circunstância”, mas que a atitude do jogador em agredir o deficiente é outro fato inaceitável. “Também devemos nos solidarizar com o menino atacado pelo jogador”, acrescentou.
Em sua fala, o líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), considerou que o gesto “preconceituoso” da torcida paranista demonstra “ignorância e intolerância”. Já o vereador Valdemir Soares (PRB) afirmou ser preciso combater o consumo de bebidas alcoólicas em eventos esportivos para diminuir as ações “de racismo e de violência dentro dos estádios”.
Os vereadores Bruno Pessuti (PSC) e Colpani (PP) também declararam sua indignação quanto ao racismo praticado contra o jogador do São Bernardo, Marino da Silva.
“Devemos desculpas a este jogador que, mesmo sendo agredido, teve coragem de denunciar. Não podemos admitir que casos assim se repitam”, declarou Kuzma. O vereador apresentou ainda uma carta aberta publicada pelo Paraná Clube, em que define a situação como “constrangedora, triste e inaceitável”. (com sonora)
“O racismo só tem explicação e um lugar: no dicionário. E nós, paranistas, repudiamos qualquer ato de preconceito. Nossa história e nossas origens comprovam isso”, diz o texto lido por Tico Kuzma.
Embora o vereador Tiago Gevert (PSC) tenha defendido ser contra “qualquer tipo de racismo ou preconceito”, ponderou que o jogador provocou a torcida paranista e jogou um copo de água em um torcedor com síndrome de Down. “De maneira alguma esse fato justifica a atitude racista, mas é preciso ver que a conduta do jogador acabou inflamando os ânimos dos torcedores”, explicou. (com sonora)
Para Jorge Bernardi (PDT), o racismo deve ser combatido “em qualquer circunstância”, mas que a atitude do jogador em agredir o deficiente é outro fato inaceitável. “Também devemos nos solidarizar com o menino atacado pelo jogador”, acrescentou.
Em sua fala, o líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), considerou que o gesto “preconceituoso” da torcida paranista demonstra “ignorância e intolerância”. Já o vereador Valdemir Soares (PRB) afirmou ser preciso combater o consumo de bebidas alcoólicas em eventos esportivos para diminuir as ações “de racismo e de violência dentro dos estádios”.
Os vereadores Bruno Pessuti (PSC) e Colpani (PP) também declararam sua indignação quanto ao racismo praticado contra o jogador do São Bernardo, Marino da Silva.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba