Legislação acata homenagem a botânico curitibano
Uma das ruas de Curitiba poderá receber o nome do botânico e pesquisador Gerdt Guenther Hatschbach. O projeto de lei (número 009.00020.2013), de iniciativa de diversos vereadores, foi acatado pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação da Câmara nesta semana.
Considerado o melhor botânico de campo do Brasil, dentre as contribuições para a cidade, a maior talvez seja a fundação do Museu Botânico Municipal, em 1965. O espaço hoje é administrado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Localizado desde 1992 no Jardim Botânico, teve sua origem a partir da coleção particular de 18 mil exsicatas (plantas secas, tratadas e fixadas em cartolina, identificadas e preservadas) doada ao município por Hatschbach. Hoje, o museu é fonte de pesquisa científica e de divulgação da flora brasileira. Possui um Centro de Informação Botânica e um Herbário com aproximadamente 400 mil exsicatas do Brasil e exterior.
De acordo com a prefeitura, Hatschbach coletou mais de 80 mil plantas, entre elas, cerca de 500 espécies novas para a ciência. O reconhecimento pelo seu trabalho no campo da botânica é tão grande que 177 plantas levam o nome Gertii ou Hatschbachii na espécie, em sua homenagem. Há também dois gêneros de plantas catalogados: Hatschbachia e Hatschbachiella.
O homenageado nasceu em 22 de agosto de 1923. Formou-se em Química na Universidade Federal do Paraná em 1945 e fez seu pós-doutorado na mesma instituição, em 1986. Faleceu aos 89 anos, no último dia 16 de abril.
A relatora do projeto foi a vereadora Noemia Rocha (PMDB), que emitiu parecer favorável à tramitação, pelo legado deixado pelo pesquisador. A aprovação na Comissão de Legislação é apenas o primeiro estágio do debate de um projeto. O texto ainda precisa passar por outras comissões e por dois turnos de votação no plenário da Câmara, antes de ser encaminhado ao prefeito para sanção, ou veto.
Também fazem parte do colegiado os vereadores Julieta Reis (DEM), presidente, Colpani (PSB), Cristiano Santos (PV), Felipe Braga Côrtes (PSDB), Pier Petruzziello (PTB), Tiago Gevert (PSC), Toninho da Farmácia (PP) e Valdemir Soares (PRB).
Arquivado
Projeto (número 005.00107.2013) sobre a venda de sinalizadores de emergência em Curitiba foi arquivado por sugestão do relator, Tiago Gevert. A proposta, de autoria de Felipe Braga Côrtes (PSDB), seria para regulamentar a comercialização destes artefatos destinados a situações de emergência. No entanto, já existem leis federal (4.238/1942), estadual (13.758/2002) e municipal (10.629/2002) que disciplinam a matéria.
Conforme o artigo 62 do Regimento Interno da Câmara de Curitiba, o autor da proposição arquivada pode, mediante a assinatura de 1/3 dos vereadores, requerer à Mesa a apreciação em plenário. Para isto, ele tem um prazo de cinco dias úteis após a publicação do parecer pelo arquivamento no Diário Oficial da Câmara. Caso o recurso seja aprovado em plenário, o projeto volta a tramitar.
Considerado o melhor botânico de campo do Brasil, dentre as contribuições para a cidade, a maior talvez seja a fundação do Museu Botânico Municipal, em 1965. O espaço hoje é administrado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Localizado desde 1992 no Jardim Botânico, teve sua origem a partir da coleção particular de 18 mil exsicatas (plantas secas, tratadas e fixadas em cartolina, identificadas e preservadas) doada ao município por Hatschbach. Hoje, o museu é fonte de pesquisa científica e de divulgação da flora brasileira. Possui um Centro de Informação Botânica e um Herbário com aproximadamente 400 mil exsicatas do Brasil e exterior.
De acordo com a prefeitura, Hatschbach coletou mais de 80 mil plantas, entre elas, cerca de 500 espécies novas para a ciência. O reconhecimento pelo seu trabalho no campo da botânica é tão grande que 177 plantas levam o nome Gertii ou Hatschbachii na espécie, em sua homenagem. Há também dois gêneros de plantas catalogados: Hatschbachia e Hatschbachiella.
O homenageado nasceu em 22 de agosto de 1923. Formou-se em Química na Universidade Federal do Paraná em 1945 e fez seu pós-doutorado na mesma instituição, em 1986. Faleceu aos 89 anos, no último dia 16 de abril.
A relatora do projeto foi a vereadora Noemia Rocha (PMDB), que emitiu parecer favorável à tramitação, pelo legado deixado pelo pesquisador. A aprovação na Comissão de Legislação é apenas o primeiro estágio do debate de um projeto. O texto ainda precisa passar por outras comissões e por dois turnos de votação no plenário da Câmara, antes de ser encaminhado ao prefeito para sanção, ou veto.
Também fazem parte do colegiado os vereadores Julieta Reis (DEM), presidente, Colpani (PSB), Cristiano Santos (PV), Felipe Braga Côrtes (PSDB), Pier Petruzziello (PTB), Tiago Gevert (PSC), Toninho da Farmácia (PP) e Valdemir Soares (PRB).
Arquivado
Projeto (número 005.00107.2013) sobre a venda de sinalizadores de emergência em Curitiba foi arquivado por sugestão do relator, Tiago Gevert. A proposta, de autoria de Felipe Braga Côrtes (PSDB), seria para regulamentar a comercialização destes artefatos destinados a situações de emergência. No entanto, já existem leis federal (4.238/1942), estadual (13.758/2002) e municipal (10.629/2002) que disciplinam a matéria.
Conforme o artigo 62 do Regimento Interno da Câmara de Curitiba, o autor da proposição arquivada pode, mediante a assinatura de 1/3 dos vereadores, requerer à Mesa a apreciação em plenário. Para isto, ele tem um prazo de cinco dias úteis após a publicação do parecer pelo arquivamento no Diário Oficial da Câmara. Caso o recurso seja aprovado em plenário, o projeto volta a tramitar.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba