Lançada em Curitiba rede de direitos humanos
Na tarde desta quinta-feira (9), a Câmara Municipal de Curitiba promoveu, por iniciativa da vereadora Julieta Reis (PSB), o lançamento da Rede Comunitária de Direitos Humanos, do Centro Paranaense de Cidadania (Cepac), em parceria com o Grupo Dignidade e com a Secretaria de Estado de Saúde. A criação da rede busca, através da mobilização e união de esforços da sociedade civil e do terceiro setor, possibilitar a criação do Fórum Curitibano de Direitos Humanos. O evento aconteceu no auditório do Anexo II e os representantes das entidades apresentaram propostas ao Estado e município e puderam discutir a possibilidade de execução.
“Temos que garantir os direitos do homem na prática e na teoria, contra preconceitos, intolerância e discriminação. Isto é questão de cidadania, para convivência pacífica dentro da sociedade”, disse Julieta Reis. Presente no evento, a vereadora Professora Josete (PT), cuja atuação também se dá neste segmento, destacou a importância de espaços para debates, principalmente daqueles que sofrem discriminação por orientação sexual.
Igo Martini, diretor do Grupo Dignidade, informou que as propostas da criação da rede abrangem desde a exclusão social, preconceito e discriminação até doenças sexualmente transmissíveis (DST) e sua prevenção. As metas apresentadas contemplam saúde, educação, segurança pública e trabalho. Mariana Tomás, da Coordenação Municipal de DST e Aids da Secretaria Municipal de Saúde, destacou as ofensas e discriminações do dia-a-dia que sofrem os portadores de HIV e fez considerações sobre as propostas relacionadas à saúde. “As propostas do Cepac são coerentes, garantindo implementação e melhorias nos serviços disponibilizados pela secretaria e outros que podem ser estudados”.
As propostas para a segurança pública foram discutidas pelo coronel Altair Mariolo, da Polícia Militar do Paraná. “Nenhuma das metas apresentadas está fora dos nossos propósitos e são motivos de preocupações”, garantiu, especificando ações e estudos da Secretaria Estadual de Segurança Pública, de médio e longo prazos. Angeline Grubba, conselheira tutelar de Curitiba, comentou as propostas voltadas à educação e sugeriu a participação dos representantes da rede nas conferências estadual e municipal que acontecem no próximo mês, para também apresentarem as propostas.
No lançamento, foi feito o convite para a Parada da Diversidade GLBT, que acontece no próximo dia 2 de setembro, em Curitiba.
Propostas
Entre as diversas propostas para a saúde, educação, segurança pública e trabalho, estão a intensificação das ações já existentes no SUS voltadas à sensibilização dos profissionais da saúde sobre questões referentes à identidade de gênero de travestis e transexuais, garantia da isenção tarifária no transporte público para pessoas que fazem tratamento de saúde contínuo, regularização do atendimento para procedimentos estéticos de plástica corretiva para deformações causadas pela lipodistrofia e garantia de direitos trabalhistas e previdenciários aos companheiros do mesmo sexo dentro das parcerias formalizadas.
“Temos que garantir os direitos do homem na prática e na teoria, contra preconceitos, intolerância e discriminação. Isto é questão de cidadania, para convivência pacífica dentro da sociedade”, disse Julieta Reis. Presente no evento, a vereadora Professora Josete (PT), cuja atuação também se dá neste segmento, destacou a importância de espaços para debates, principalmente daqueles que sofrem discriminação por orientação sexual.
Igo Martini, diretor do Grupo Dignidade, informou que as propostas da criação da rede abrangem desde a exclusão social, preconceito e discriminação até doenças sexualmente transmissíveis (DST) e sua prevenção. As metas apresentadas contemplam saúde, educação, segurança pública e trabalho. Mariana Tomás, da Coordenação Municipal de DST e Aids da Secretaria Municipal de Saúde, destacou as ofensas e discriminações do dia-a-dia que sofrem os portadores de HIV e fez considerações sobre as propostas relacionadas à saúde. “As propostas do Cepac são coerentes, garantindo implementação e melhorias nos serviços disponibilizados pela secretaria e outros que podem ser estudados”.
As propostas para a segurança pública foram discutidas pelo coronel Altair Mariolo, da Polícia Militar do Paraná. “Nenhuma das metas apresentadas está fora dos nossos propósitos e são motivos de preocupações”, garantiu, especificando ações e estudos da Secretaria Estadual de Segurança Pública, de médio e longo prazos. Angeline Grubba, conselheira tutelar de Curitiba, comentou as propostas voltadas à educação e sugeriu a participação dos representantes da rede nas conferências estadual e municipal que acontecem no próximo mês, para também apresentarem as propostas.
No lançamento, foi feito o convite para a Parada da Diversidade GLBT, que acontece no próximo dia 2 de setembro, em Curitiba.
Propostas
Entre as diversas propostas para a saúde, educação, segurança pública e trabalho, estão a intensificação das ações já existentes no SUS voltadas à sensibilização dos profissionais da saúde sobre questões referentes à identidade de gênero de travestis e transexuais, garantia da isenção tarifária no transporte público para pessoas que fazem tratamento de saúde contínuo, regularização do atendimento para procedimentos estéticos de plástica corretiva para deformações causadas pela lipodistrofia e garantia de direitos trabalhistas e previdenciários aos companheiros do mesmo sexo dentro das parcerias formalizadas.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba