Lançada campanha para ampliar Erasto Gaertner

por Assessoria Comunicação publicado 24/04/2007 21h00, última modificação 16/06/2021 07h51
“Casos de Câncer apresentam aumento progressivo e é preciso fazer frente ao avanço da doença”, ressaltou o diretor de Relações Institucionais do Hospital Erasto Gaertner, Mário Bosso, na tribuna da Câmara de Curitiba, nesta terça-feira (24). Bosso esteve no Legislativo a convite do vereador Felipe Braga Côrtes (sem partido), para divulgar o lançamento oficial da campanha “Quem Ama Transforma”, que visa angariar fundos para ampliação do hospital.
O símbolo da campanha, criado pela agência OpusMúltipla, é um boneco ecológico que leva o nome de Wilson. “É mais do que um boneco onde nasce cabelo (grama) à medida que é regado. Simboliza a luta de milhares de pacientes em tratamento contra o câncer, que muitas vezes perdem os cabelos ao enfrentar a quimioterapia”, destacou Bosso.
O diretor informou que só ano passado foram atendidos mais de 240 mil pacientes, 84% por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), onde se concentra a população que mais precisa do atendimento. “É preciso acompanhar a crescente demanda, aumentando as dependências do hospital e garantindo um atendimento igualitário com dignidade e respeito”, finalizou.
Segundo Braga Côrtes, a idéia é reformar e ampliar o bloco anexo, estrutura existente há alguns anos, com área de 3,5 mil metros quadrados. O custo do empreendimento será de R$ 10 milhões. “Além de arrecadar verbas com o boneco Wilson, a instituição organizou o bingo beneficente ‘Ação entre amigos’, dia 17 de maio, às 14h, na Sociedade Thalia, e rifa de duas motos, carro, tv e geladeira”, informou.
Projeto
O projeto arquitetônico visa otimizar a utilização do ambiente interno e externo para melhor atender os pacientes. Para isso, será transformado o terreno em três pavimentos: subsolo, térreo e superior, cujos ambientes serão amplos e climatizados, aproveitando a iluminação natural.
Entre as benfeitorias previstas estão a criação de vários banheiros, com instalações adequadas aos portadores de necessidades especiais; enfermaria para no máximo três leitos, unidade de transplante de medula óssea e escritórios para integração de profissionais e debates de casos clínicos, entre outros. O auditório e as salas de aula foram projetadas para se transformar em um grande espaço multiuso.