Junho Vermelho e acessibilidade nos bancos dependem do Executivo
Com a confirmação pelo plenário da Câmara de Curitiba, nesta quarta-feira (21), agora só depende da sanção do prefeito a transformação em lei do projeto que cria a campanha Junho Vermelho, de conscientização sobre doação de sangue (005.00258.2017); e da obrigação de bancos sem acessibilidade atenderem no andar térreo pessoas com deficiência, idosos, obesos, gestantes ou com crianças de colo (005.00239.2017). Foram, respectivamente, 28 e 27 votos favoráveis.
Paulo Tadeu Rodrigues de Almeida, diretor técnico do Hemobanco e do banco de sangue do Hospital Nossa Senhora das Graças, fez questão de acompanhar ontem a votação do projeto do Junho Vermelho na Câmara Municipal (leia mais). “A gente tem conseguido, com múltiplas campanhas, fazer com que não falte sangue em Curitiba. Por isso a mobilização [da população] é importante”, disse ele à reportagem. O projeto é do vereador Bruno Pessuti (PSD).
Sobre as agências bancárias, Osias Moraes (PRB), autor do projeto, lembrou que a medida resolve uma lacuna no ordenamento legal, que não foi contemplada nem pelo Estatuto Municipal da Segurança Bancária, nem por outras normas federais que tratam dos idosos e das pessoas com deficiência (10.048/2000 e 10.098/2000 e do decreto 5.296/2004). A iniciativa foi elogiada em plenário (saiba mais).
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