O vereador Professor Galdino (sem partido) está sendo ouvido nesta tarde, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), para apresentar defesa no processo de cassação de mandato protocolado em abril pelo Partido Verde. Além do parlamentar, três testemunhas de defesa são ouvidas pelo juiz Auracyr Azevedo de Moura Cordeiro. O julgamento do caso deve ocorrer até o final de agosto.
Os desentendimentos com o PV começaram em fevereiro, quando Professor Galdino exonerou dois funcionários indicados pelo partido. Galdino reafirma que agiu corretamente em defesa do dinheiro público e não se arrepende da atitude.
Em retaliação às demissões, o vereador foi expulso da legenda em março. A direção do partido justificou a atitude com a alegação que Galdino teria assediado sexualmente Kátia Rosana Curtis de Mello, que até o ano passado trabalhou para o ex-vereador Paulo Salamuni (PV). No dia 8 de junho, Kátia retirou a denúncia de assédio já na primeira audiência sobre o caso no 4º Juizado Especial Criminal, "reforçando a hipótese que tenha sido usada pelo partido para tentar prejudicar o vereador."
Confiança
Professor Galdino está confiante e acredita que a resolução do caso em seu favor será uma demonstração de evolução na política, um exemplo para todo País. O vereador afirma que a população curitibana o conhece e está ao seu lado. "Tenho recebido muitas mensagens de aprovação e apoio. Esse é o melhor incentivo que um político pode ter", afirma.