Jovens podem ter treinamento e oportunidades de trabalho

por Assessoria Comunicação publicado 22/07/2010 17h05, última modificação 30/06/2021 09h34
O vereador Denilson Pires (DEM) protocolou projeto de lei que dispõe sobre a obrigatoriedade de empresas de médio e grande portes contratarem jovens aprendizes. A ideia é fazer com que os empresários cumpram a lei federal que prevê oportunidades de emprego e treinamento para jovens principiantes.
“Esta iniciativa legal busca ampliar espaço importante para que pessoas, principalmente de famílias de baixa renda ou em situação de risco social tenham a oportunidade de qualificação e, consequentemente, ascensão social”, justificou Denilson.
Caso a proposta seja aprovada, as empresas deverão garantir formação e qualificação profissional necessárias para o ingresso destes iniciantes no mercado de trabalho técnico. Todo este processo deverá estar amparado nos parâmetros da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O vereador argumenta que há benefícios para empresas envolvidas, como a redução da alíquota  do FGTS, que cai de 8% para 2% nos contratos de aprendizagem.
O projeto prevê penalidades a quem descumprir a lei. Na primeira irregularidade, o parlamentar propõe advertência por escrito e comunicação à Delegacia Regional do Trabalho. Em caso de reincidência, comunicação das infrações ao Ministério Público do Trabalho e, se o descumprimento persistir, cassação de alvará de funcionamento pela prefeitura. 
Lei federal

O projeto de lei de Denilson pretende regulamentar em Curitiba a lei federal que estabelece que todas as empresas de médio e grande portes estão obrigadas a contratar adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos. É um contrato especial de trabalho pelo tempo máximo de dois anos e os jovens são contratados por empresas como aprendizes de ofício previsto na Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego. Ao mesmo tempo, estes jovens devem ser matriculados em cursos de aprendizagem, em instituições qualificadoras reconhecidas, responsáveis pela certificação. A cota de aprendizes está entre 5% e 15% sobre o total de empregados cujas funções demandem formação profissional.