Jorge Bernardi propõe censo de moradores de rua
A Câmara de Curitiba aprovou, na sessão desta segunda-feira (22), requerimento que sugere à prefeitura a realização de um censo dos moradores de rua. Segundo o vereador Jorge Bernardi (PDT), autor da iniciativa, dados extraoficiais mostram que aproximadamente três mil pessoas utilizam as ruas da cidade como moradia.
“Precisamos ter um maior conhecimento técnico dessa realidade. Os dados levantados poderiam subsidiar a implantação de políticas públicas específicas para essas pessoas”, argumentou o parlamentar.
Bernardi manifestou preocupação com o fechamento da Fazenda Solidariedade. Segundo ele, o espaço, que teria sido fechado em 2009, era mantido pela Fundação de Ação Social (FAS) e prestava atendimento a centenas de moradores de rua.
“Muitas destas pessoas que eram atendidas nesse equipamento voltaram para as ruas e estão tendo suas vidas destruídas pelo vício das drogas, ou estão com depressão”, justificou.
O líder do PDT disse ter sido procurado por comerciantes da região da Reitoria da UFPR, que relataram uma série de problemas com as pessoas que moram nas ruas. “Os comerciantes reclamam do consumo de drogas e até mesmo de pequenos furtos. Ele reivindicam melhorias de segurança no entorno e o atendimento a estas pessoas”.
Por fim, Jorge Bernardi adiantou que deve convidar a presidente da FAS, Marcia Fruet, para que venha à Câmara debater a criação de políticas públicas para essa população. Ele também propôs melhorias no sistema de aluguel social, para famílias com dificuldade de moradia. Segundo ele o benefício já existe, mas poderia ser aprimorado.
Diversos vereadores participaram da discussão sobre o requerimento e concordaram sobre a relevância de a prefeitura ter o domínio sobre essas informações. Felipe Braga Côrtes (PSDB) comentou que esteve em uma reunião com a presidente da FAS e foi informado que o custo de manutenção da fazenda era de R$ 60 mil mensais.
“Na gestão passada, a área foi repassada para a Secretaria de Estado da Justiça. Mas acredito que a Câmara deveria fazer uma avaliação de como foi feita essa transferência para o estado, se foi realmente vantajoso para a cidade”, indagou Braga Côrtes.
Chicarelli (PSDC), por sua vez, relatou que existem poucas entidades conveniadas com a FAS e aptas para atender a população de rua. Segundo ele, há entidades conveniadas que estão com repasses financeiros atrasados, o que prejudica o trabalho assistencial. “Temos que lutar pelo repasse imediato, pois há locais em que está faltando até comida”, alertou.
Também participaram do debate os vereadores Mauro Ignácio (PSB), Tito Zeglin (PDT) e Chico do Uberada (PMN).
“Precisamos ter um maior conhecimento técnico dessa realidade. Os dados levantados poderiam subsidiar a implantação de políticas públicas específicas para essas pessoas”, argumentou o parlamentar.
Bernardi manifestou preocupação com o fechamento da Fazenda Solidariedade. Segundo ele, o espaço, que teria sido fechado em 2009, era mantido pela Fundação de Ação Social (FAS) e prestava atendimento a centenas de moradores de rua.
“Muitas destas pessoas que eram atendidas nesse equipamento voltaram para as ruas e estão tendo suas vidas destruídas pelo vício das drogas, ou estão com depressão”, justificou.
O líder do PDT disse ter sido procurado por comerciantes da região da Reitoria da UFPR, que relataram uma série de problemas com as pessoas que moram nas ruas. “Os comerciantes reclamam do consumo de drogas e até mesmo de pequenos furtos. Ele reivindicam melhorias de segurança no entorno e o atendimento a estas pessoas”.
Por fim, Jorge Bernardi adiantou que deve convidar a presidente da FAS, Marcia Fruet, para que venha à Câmara debater a criação de políticas públicas para essa população. Ele também propôs melhorias no sistema de aluguel social, para famílias com dificuldade de moradia. Segundo ele o benefício já existe, mas poderia ser aprimorado.
Diversos vereadores participaram da discussão sobre o requerimento e concordaram sobre a relevância de a prefeitura ter o domínio sobre essas informações. Felipe Braga Côrtes (PSDB) comentou que esteve em uma reunião com a presidente da FAS e foi informado que o custo de manutenção da fazenda era de R$ 60 mil mensais.
“Na gestão passada, a área foi repassada para a Secretaria de Estado da Justiça. Mas acredito que a Câmara deveria fazer uma avaliação de como foi feita essa transferência para o estado, se foi realmente vantajoso para a cidade”, indagou Braga Côrtes.
Chicarelli (PSDC), por sua vez, relatou que existem poucas entidades conveniadas com a FAS e aptas para atender a população de rua. Segundo ele, há entidades conveniadas que estão com repasses financeiros atrasados, o que prejudica o trabalho assistencial. “Temos que lutar pelo repasse imediato, pois há locais em que está faltando até comida”, alertou.
Também participaram do debate os vereadores Mauro Ignácio (PSB), Tito Zeglin (PDT) e Chico do Uberada (PMN).
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