Isfer esclarece dados da Urbs aos vereadores
Caixa preta, licitação, aumento da tarifa de ônibus e segurança. A sessão plenária da Câmara de Curitiba desta terça-feira (3), que durou mais de quatro horas, foi destinada aos questionamentos dos vereadores em torno da Urbs, que gerencia o sistema de transporte coletivo da cidade. A Casa recebeu o presidente da empresa, Marcos Isfer, que informou dados e esclareceu dúvidas levantadas pelos parlamentares. O convite foi feito pela bancada de situação, por iniciativa do líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSB), e do presidente, João Cláudio Derosso (PSDB). De início, Isfer esclareceu que “a Urbs é um órgão aberto à Casa e à população e que qualquer dúvida deve ser sanada através do diálogo e de visita à empresa.”
A metodologia tarifária do Sistema Integrado de Transporte da Grande Curitiba foi detalhada aos vereadores, a começar pela quilometragem percorrida em relação ao número de passageiros e custos operacionais, administrativos, de capital e outras despesas, como as trabalhistas e assistenciais, manutenção de equipamentos, material de limpeza diária das estações-tubo e terminais, tributos e repasses de receitas, para o cálculo final da tarifa.
São 1.559 servidores na Urbs, 2.220 ônibus e cerca de 1,105 milhão de passageiros pagantes por dia, incluindo os trajetos metropolitanos, em mais de 20 mil viagens diárias. Somente com salários dos motoristas, cobradores e porteiros, são quase R$ 18 milhões por mês. Com óleo diesel, mais R$ 11,650 milhões mensais, além de tributos, que incluem Cofins, PIS e ISS.
Cálculo
O custo total é dividido pelo número de passageiros pagantes equivalentes, obtendo-se o valor da tarifa. O total dos custos representa média mensal anual de R$ 60.697 milhões, que, dividida pelos 26.684 milhões de passageiros pagantes equivalentes, resulta na tarifa de R$ 2,20. De acordo com o material distribuído pela Urbs aos vereadores, alterações operacionais ou de preços dos insumos podem interferir no custo do sistema no período da vigência. O diferencial do transporte coletivo curitibano é dispor de tarifa integrada, permitindo deslocamentos para toda a cidade com o pagamento de apenas uma passagem.
Licitação
A licitação do transporte coletivo foi uma das questões levantadas pelos vereadores Pedro Paulo (PT), Julieta Reis (DEM) e Professora Josete (PT). Segundo Isfer, foram amplas as discussões sobre o tema durante a elaboração e aprovação do projeto de lei na Câmara de Curitiba. O mesmo acontece na Urbs, que considera esta uma prioridade absoluta e deve empossar o Conselho Municipal para debater a questão, além de realizar audiência pública antes de abrir processo licitatório, o primeiro da história.
Tarifas
Também ganharam destaque as isenções tarifárias, que atingem indivíduos acima de 65 anos, aposentados cadastrados, deficientes físicos, carteiros, policiais fardados, estudantes cadastrados para pagar meia tarifa, oficiais de justiça, operadores do sistema e usuários de serviços das Ruas da Cidadania. As isenções contribuem para a elaboração do valor da tarifa, como forma de equilibrar a despesa. O presidente da Urbs lembrou que uma das alternativas para diminuir o número de meias tarifas concedidas aos estudantes é a garantia do transporte escolar gratuito ou a criação de mais vagas nas escolas municipais próximas às suas casas.
Lotação
A superlotação nos ônibus foi discutida pelos vereadores Emerson Prado (PSDB) e Noemia Rocha (PMDB). Isfer explicou que não há o que a Urbs possa fazer em determinados horários. “Não há no mundo sistema de transporte sem lotação, principalmente nos horários de pico”, disse. O vandalismo e o impacto na tarifa do ônibus foram destacados pelos vereadores Omar Sabbag Filho (PSDB) e Julião Sobota (PSC). Marcos Isfer apelou que os próprios estudantes, principalmente aqueles que pagam meia tarifa, fiscalizem o vandalismo, que tanto encarece o serviço.
Acidente
Também foi abordado pelos vereadores o acidente ocorrido no final de janeiro, quando uma mulher morreu após cair de um ônibus lotado e ser atropelada pelo mesmo. O caso foi considerado único. O reajuste de cerca de 15% do custo das passagens de ônibus, implantação de seguro contra acidentes embutido na tarifa, criação e ampliação de linhas, entre outros assuntos, foram levantados pelos demais parlamentares. Quando questionado sobre a chamada “caixa preta da Urbs”, Isfer deixou claro que não há caixa preta e não haverá em momento algum. “Por isso, convido qualquer interessado a comparecer à Urbs, para conhecer a empresa e como as coisas são feitas.”
Moto-frete
A Urbs é responsável não só pelo transporte coletivo curitibano, mas também pelo trânsito, transporte escolar, táxis, mobiliário urbano, terminais, pontos de ônibus, bancas de revistas, pavilhão de exposições do Parque Barigüi e outros. Isfer adiantou que, em breve, deve entrar em vigor a lei de moto-frete, aprovada pela Câmara recentemente.
A metodologia tarifária do Sistema Integrado de Transporte da Grande Curitiba foi detalhada aos vereadores, a começar pela quilometragem percorrida em relação ao número de passageiros e custos operacionais, administrativos, de capital e outras despesas, como as trabalhistas e assistenciais, manutenção de equipamentos, material de limpeza diária das estações-tubo e terminais, tributos e repasses de receitas, para o cálculo final da tarifa.
São 1.559 servidores na Urbs, 2.220 ônibus e cerca de 1,105 milhão de passageiros pagantes por dia, incluindo os trajetos metropolitanos, em mais de 20 mil viagens diárias. Somente com salários dos motoristas, cobradores e porteiros, são quase R$ 18 milhões por mês. Com óleo diesel, mais R$ 11,650 milhões mensais, além de tributos, que incluem Cofins, PIS e ISS.
Cálculo
O custo total é dividido pelo número de passageiros pagantes equivalentes, obtendo-se o valor da tarifa. O total dos custos representa média mensal anual de R$ 60.697 milhões, que, dividida pelos 26.684 milhões de passageiros pagantes equivalentes, resulta na tarifa de R$ 2,20. De acordo com o material distribuído pela Urbs aos vereadores, alterações operacionais ou de preços dos insumos podem interferir no custo do sistema no período da vigência. O diferencial do transporte coletivo curitibano é dispor de tarifa integrada, permitindo deslocamentos para toda a cidade com o pagamento de apenas uma passagem.
Licitação
A licitação do transporte coletivo foi uma das questões levantadas pelos vereadores Pedro Paulo (PT), Julieta Reis (DEM) e Professora Josete (PT). Segundo Isfer, foram amplas as discussões sobre o tema durante a elaboração e aprovação do projeto de lei na Câmara de Curitiba. O mesmo acontece na Urbs, que considera esta uma prioridade absoluta e deve empossar o Conselho Municipal para debater a questão, além de realizar audiência pública antes de abrir processo licitatório, o primeiro da história.
Tarifas
Também ganharam destaque as isenções tarifárias, que atingem indivíduos acima de 65 anos, aposentados cadastrados, deficientes físicos, carteiros, policiais fardados, estudantes cadastrados para pagar meia tarifa, oficiais de justiça, operadores do sistema e usuários de serviços das Ruas da Cidadania. As isenções contribuem para a elaboração do valor da tarifa, como forma de equilibrar a despesa. O presidente da Urbs lembrou que uma das alternativas para diminuir o número de meias tarifas concedidas aos estudantes é a garantia do transporte escolar gratuito ou a criação de mais vagas nas escolas municipais próximas às suas casas.
Lotação
A superlotação nos ônibus foi discutida pelos vereadores Emerson Prado (PSDB) e Noemia Rocha (PMDB). Isfer explicou que não há o que a Urbs possa fazer em determinados horários. “Não há no mundo sistema de transporte sem lotação, principalmente nos horários de pico”, disse. O vandalismo e o impacto na tarifa do ônibus foram destacados pelos vereadores Omar Sabbag Filho (PSDB) e Julião Sobota (PSC). Marcos Isfer apelou que os próprios estudantes, principalmente aqueles que pagam meia tarifa, fiscalizem o vandalismo, que tanto encarece o serviço.
Acidente
Também foi abordado pelos vereadores o acidente ocorrido no final de janeiro, quando uma mulher morreu após cair de um ônibus lotado e ser atropelada pelo mesmo. O caso foi considerado único. O reajuste de cerca de 15% do custo das passagens de ônibus, implantação de seguro contra acidentes embutido na tarifa, criação e ampliação de linhas, entre outros assuntos, foram levantados pelos demais parlamentares. Quando questionado sobre a chamada “caixa preta da Urbs”, Isfer deixou claro que não há caixa preta e não haverá em momento algum. “Por isso, convido qualquer interessado a comparecer à Urbs, para conhecer a empresa e como as coisas são feitas.”
Moto-frete
A Urbs é responsável não só pelo transporte coletivo curitibano, mas também pelo trânsito, transporte escolar, táxis, mobiliário urbano, terminais, pontos de ônibus, bancas de revistas, pavilhão de exposições do Parque Barigüi e outros. Isfer adiantou que, em breve, deve entrar em vigor a lei de moto-frete, aprovada pela Câmara recentemente.
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